Tiago Aguiar
Duas semanas após ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro do cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo, o general da reserva Carlos Alberto Santos Cruz disse nesta quinta-feira que a divulgação de uma suposta conversa em que critica Bolsonaro foi uma ação “medíocre” e decorrente de um “comportamento de gangue”.
Para o general, que participou do 14º Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo, o fato foi criado para pressionar o presidente a demiti-lo.
TELA FALSA – “Foi um print de uma tela falsa, como se eu tivesse falado com alguém criticando o presidente, os filhos, como se o (vice-presidente Hamilton) Mourão tivesse que assumir. Isso é crime” — disse Santos Cruz. “É medíocre, um comportamento de gangue. É uma coisa montada, mal feita, para criar um fato para pressionar o presidente a demitir”.
Segundo ele, no momento em que teria ocorrido o suposto diálogo com críticas a Bolsonaro, ele estava em um avião para o Amazonas, sem acesso à internet.
A DEMISSÃO – Santos Cruz concedeu entrevista aberta aos jornalistas Julia Duailibi e Daniel Bramatti no 14º Congresso da Abraji. O general disse que o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, avisou que ele seria demitido por Bolsonaro.
— Eu já sabia, pelo comentário do Heleno. E disse: ‘Vamos facilitar as coisas, vamos encerrar por aqui’ — afirmou o militar, assinalando que não questionou os motivos do presidente para tirá-lo da função e negou diversas vezes haver alguma espécie de conflito entra as alas mais ideológicas e mais alinhadas aos militares do governo.
— Não me foi dito o motivo. Meu caso é mais um, é banal — disse o general, fazendo referência à música “Garçom”, de Reginaldo Rossi.
Santos Cruz foi o o terceiro ministro a cair em seis meses de governo, depois de Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) e Ricardo Vélez Rodríguez (Educação). Ele foi substituído pelo também general Luiz Eduardo Ramos, ex-comandante militar do Sudeste.
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Duas semanas após ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro do cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo, o general da reserva Carlos Alberto Santos Cruz disse nesta quinta-feira que a divulgação de uma suposta conversa em que critica Bolsonaro foi uma ação “medíocre” e decorrente de um “comportamento de gangue”.
Para o general, que participou do 14º Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo, o fato foi criado para pressionar o presidente a demiti-lo.
TELA FALSA – “Foi um print de uma tela falsa, como se eu tivesse falado com alguém criticando o presidente, os filhos, como se o (vice-presidente Hamilton) Mourão tivesse que assumir. Isso é crime” — disse Santos Cruz. “É medíocre, um comportamento de gangue. É uma coisa montada, mal feita, para criar um fato para pressionar o presidente a demitir”.
Segundo ele, no momento em que teria ocorrido o suposto diálogo com críticas a Bolsonaro, ele estava em um avião para o Amazonas, sem acesso à internet.
A DEMISSÃO – Santos Cruz concedeu entrevista aberta aos jornalistas Julia Duailibi e Daniel Bramatti no 14º Congresso da Abraji. O general disse que o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, avisou que ele seria demitido por Bolsonaro.
— Eu já sabia, pelo comentário do Heleno. E disse: ‘Vamos facilitar as coisas, vamos encerrar por aqui’ — afirmou o militar, assinalando que não questionou os motivos do presidente para tirá-lo da função e negou diversas vezes haver alguma espécie de conflito entra as alas mais ideológicas e mais alinhadas aos militares do governo.
— Não me foi dito o motivo. Meu caso é mais um, é banal — disse o general, fazendo referência à música “Garçom”, de Reginaldo Rossi.
Santos Cruz foi o o terceiro ministro a cair em seis meses de governo, depois de Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) e Ricardo Vélez Rodríguez (Educação). Ele foi substituído pelo também general Luiz Eduardo Ramos, ex-comandante militar do Sudeste.
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