Sargento da Aeronáutica foi detido com 39 kg de cocaína em avião da comitiva presidencial
Redação
Presidente da República em exercício, o general Hamilton Mourão disse nesta quarta-feira (26) que as Forças Armadas não estão “imunes” ao tráfico de drogas, ao comentar o caso do sargento da Aeronáutica preso com 39 kg de cocaína em avião da comitiva presidencial.
“As Forças Armadas não estão imunes a esse flagelo da droga. Isso não é a primeira vez que acontece, seja na Marinha, seja no Exército, seja na Força Aérea. Agora, a legislação vai cumprir o seu papel e esse elemento vai ser julgado por tráfico internacional de drogas e vai ter uma punição bem pesada”, declarou Mourão, em entrevista à Rádio Gaúcha.
O general destacou que o militar integrava a tripulação que permaneceria na Espanha quando a aeronave do presidente Jair Bolsonaro realizasse uma escala em Sevilha, antes de seguir para o Japão, onde o chefe do Palácio do Planalto participa da cúpula do G-20.
Em função do episódio, a equipe presidencial decidiu alterar a escala para Portugal.
“Agora, o mais importante é ver as conexões que ele [militar] poderia ter, porque uma atitude dessa natureza não brotou da cabeça dele. Com certeza existem conexões nisso aí”, afirmou Mourão.
“Eu acredito que esse militar aí é questão de dinheiro, né? Então você sabe que o vil metal corrompe. A pessoa tem de ser muito forte mentalmente, muito coisa dos seus valores e dos seus deveres para não ser corrompida”, completou.
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