Deputados do PSL defenderam hoje (25) a proposta de
capitalização prevista na reforma da Previdência, após encontro com o
ministro da Economia, Paulo Guedes. A proposta prevê que o trabalhador
que ingressar no mercado de trabalho poderá optar pelo regime de
capitalização, com a garantia de que nenhum trabalhador receberá menos
que um salário mínimo, por meio de um fundo solidário. O trabalhador
poderá escolher livremente a entidade de previdência, pública ou
privada, e a modalidade de gestão de reservas, com possibilidade de
portabilidade. O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), ressaltou
que o que se está propondo “é uma nova Previdência. Não é uma reforma. É
uma poupança que cada trabalhador vai poder fazer”. Segundo a deputada
Bia Kicis (PSL-DF), o partido vai defender a capitalização usando o
termo “poupança garantida”. “O ministro Paulo Guedes conseguiu passar
que o novo sistema é a Previdência da poupança garantida. Capitalização
remete a banco. Não tem banco envolvido. Vão ser gestores de
previdência”, destacou. Ela acrescentou que cada jovem que tiver seu
primeiro emprego, terá a liberdade de escolher onde quer aplicar o seu
dinheiro. “É um sistema de poupança e todo mundo sabe que poupança é o
que faz o país crescer, o dinheiro gira, gera emprego. É uma poupança
garantida pelo Estado”, argumentou. A capitalização, além de mudanças no
Benefício de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural são
pontos polêmicos de discussão da proposta de reforma da Previdência.
Agência Brasil
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