POLITICA LIVRE
Foto: Agência Brasil

O Brasil não adotará mais o horário de verão a partir deste
ano. O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (25) decreto que extingue a
medida, em cerimônia no Palário do Planalto. A decisão foi baseada em
recomendação do Ministério de Minas e Energia, que apontou pouca
efetividade na economia energética, e estudos da área da saúde, sobre o
quanto o horário de verão afeta o relógio biológico das pessoas. “As
conclusões foram coincidentes. O horário de pico hoje é às 15 horas e [o
horário de verão] não economizava mais energia. Na saúde, mesmo sendo
só uma hora, mexia com o relógio biológico das pessoas”, disse,
ressaltando que não deve haver queda na produtividade dos trabalhadores
nesse período. A medida já havia sido anunciada pelo presidente no dia 5
de maio. De acordo com o secretário de Energia Elétrica do MME, Ricardo
Cyrino, a economia de energia com o horário de verão diminuiu nos
últimos anos e, neste ano, estaria perto da neutralidade. “Na ótica do
setor elétrico, deixamos de ter o benefício”, disse. Cyrino afirmou que o
horário de verão foi criado com o objetivo de aliviar o pico de
consumo, que era em torno das 18 horas, e trazer economia de energia na
medida em que a iluminação solar era aproveitada por mais tempo. “Com a
evolução da tecnologia, iluminação mais eficiente, entrada de
ar-condicionado – que deslocou o pico de consumo para as 15 horas – e
também a substituição de chuveiros elétricos [por aquecimento solar, por
exemplo], que coincidia com a iluminação pública às 18 horas, deixamos
de ter a economia de energia que havia no passado e o benefício do
alívio no horário de ponta, às 18 horas”, explicou.
Agência Brasil
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