A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados ficou lotada
nesta quarta-feira (27), para os esclarecimentos do ministro da
Educação, Ricardo Vélez, sobre a crise na pasta e propostas para o
setor. Entre os mais críticos das ações do ministro, o deputado Bacelar
(Podemos-BA) abriu a sua participação protestando contra a falta de
mulheres no primeiro escalão do MEC. “As mulheres são destaque no ensino
e na pesquisa. Lamento não ver o sexo feminino bem representado no
MEC”, alfinetou o parlamentar. Bacelar questionou Vélez sobre a
paralisação das atividades essenciais no ministério, por causa de uma
operação de investigação que está sendo chamada de “Lava Jato da
Educação”. O deputado quis saber também a posição do ministro em relação
à aplicação do Custo Aluno-Qualidade ( CAQ), como política pública que
garanta a qualidade no ensino, e à criação da Lei de Responsabilidade
Educacional (LRE), com o objetivo de responsabilizar os gestores que não
alcançarem as metas no setor. O ministro respondeu superficialmente às
perguntas de Bacelar, que saiu da audiência disparando. “O governo
Bolsonaro está brincando com a educação brasileira. Uma briga interna
paralisou o MEC, por causa de picuinhas entre quem deveria estar
trabalhando pelo país. O ministro só deu respostas vazias, o que nos
deixa preocupados quanto ao destino do filho do trabalhador, que merece
escola pública de qualidade e um futuro de oportunidades”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário