Camila Mattoso
Folha
O executivo da Engevix José Antunes Sobrinho afirmou em delação premiada que o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer, chegou a propor a devolução do valor pago de R$ 1 milhão de propina usando como justificativa o andamento da operação Lava Jato. O dinheiro, segundo a colaboração do empresário, foi a pedido do ex-presidente Temer e do ex-ministro Moreira Franco, ambos presos preventivamente nesta quinta-feira, para o MDB na eleição de 2014.
Segundo Sobrinho, o valor foi pago por meio de uma empresa que não tinha ligação com os políticos, utilizando um contrato fictício com uma empresa do coronel Lima.
TOCA O TELEFONE – Meses depois do pagamento, o executivo disse que recebeu uma ligação do amigo de Temer, em 2015, e combinaram de se encontrar no meio da rua.
“Eu recebo a ligação do coronel, querendo falar urgente, ele disse que caminhava comigo na rua. Ele foi ao Rio, encontrou comigo, nós caminhamos a rua Rio Branco, da altura da Assembleia Legislativa, até a Eletrobrás, na Presidente Vargas. E no caminho, para minha surpresa, ele fala que houve uma decisão, se referindo ao ex-presidente, de devolver o dinheiro recebido. Devolução do R$ 1 milhão”, afirmou Sobrinho.
“Eu não estava entendendo bem o que estava se passando. E eu disse: se você tiver interesse, vai à tesouraria da Engevix e entrega. Ele deu a entender que por causa da Lava Jato, que a gente estaria contaminando situações com o vice-presidente ou com ele”. O delator afirmou à PF, no entanto, que o dinheiro não foi devolvido e que ele nunca entendeu muito bem a conversa.
Sobrinho também contou à polícia que Lima cobrou impostos para conseguir ficar com R$ 1 milhão livre. “O Lima acresceu os impostos, isso eu sei, para que ele recebesse líquido o valor de R$ 1 milhão”, disse.
Folha
O executivo da Engevix José Antunes Sobrinho afirmou em delação premiada que o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer, chegou a propor a devolução do valor pago de R$ 1 milhão de propina usando como justificativa o andamento da operação Lava Jato. O dinheiro, segundo a colaboração do empresário, foi a pedido do ex-presidente Temer e do ex-ministro Moreira Franco, ambos presos preventivamente nesta quinta-feira, para o MDB na eleição de 2014.
Segundo Sobrinho, o valor foi pago por meio de uma empresa que não tinha ligação com os políticos, utilizando um contrato fictício com uma empresa do coronel Lima.
TOCA O TELEFONE – Meses depois do pagamento, o executivo disse que recebeu uma ligação do amigo de Temer, em 2015, e combinaram de se encontrar no meio da rua.
“Eu recebo a ligação do coronel, querendo falar urgente, ele disse que caminhava comigo na rua. Ele foi ao Rio, encontrou comigo, nós caminhamos a rua Rio Branco, da altura da Assembleia Legislativa, até a Eletrobrás, na Presidente Vargas. E no caminho, para minha surpresa, ele fala que houve uma decisão, se referindo ao ex-presidente, de devolver o dinheiro recebido. Devolução do R$ 1 milhão”, afirmou Sobrinho.
“Eu não estava entendendo bem o que estava se passando. E eu disse: se você tiver interesse, vai à tesouraria da Engevix e entrega. Ele deu a entender que por causa da Lava Jato, que a gente estaria contaminando situações com o vice-presidente ou com ele”. O delator afirmou à PF, no entanto, que o dinheiro não foi devolvido e que ele nunca entendeu muito bem a conversa.
Sobrinho também contou à polícia que Lima cobrou impostos para conseguir ficar com R$ 1 milhão livre. “O Lima acresceu os impostos, isso eu sei, para que ele recebesse líquido o valor de R$ 1 milhão”, disse.
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