A secretaria de Segurança do Rio informou, na tarde desta segunda-feira, que a Central de Escoltas já realizou, 257 escoltas desde a última segunda-feira. O procedimento foi necessário para não interromper o funcionamento de serviços essenciais, como hospitais, coleta de lixo e segurança. A secretaria diz que a Polícia Militar fez ainda uma escolta de cilindros de gás de oxigênio para os municípios de Guapimirim e Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio.
Segundo a secretaria, foram acompanhados caminhões de combustível destinados a postos de combustíveis das zonas Norte, Oeste, Sul, Centro do Rio, Baixada Fluminense, Niterói, São Gonçalo, Itaguaí, Cabo Frio, Barcas, Porto do Rio de Janeiro, empresas de ônibus do estado, Prefeitura de Niterói, Prefeitura de Duque de Caxias, Prefeitura de Angra dos Reis, Comlurb, Cedae, BRT, Petrobrás, Rio Ônibus, Aeroporto do Galeão, Aeroporto Santos Dumont, Aeroporto Bartolomeu Lisandro (Campos dos Goytacazes), órgãos de saúde, forças de segurança, entre outros.
A Central de Escoltas, que conta com a participação da Polícia Militar, Força Nacional, Forças Armadas, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal do Rio de Janeiro, funciona no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, onde está instalado o Gabinete de Gestão de Crise (GGC).
A Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pediu ao governo, nesta segunda, a intensificação da escolta para o transporte de produtos perecíveis (carnes, leite, frutas e hortaliças), carga viva e insumos para alimentação de animais (rações) em todo o país. Em ofício enviado aos ministros Raul Jungmann (Segurança Pública) e Joaquim Silva e Luna (Defesa), o presidente da CNA, João Martins, afirma que 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos estão recebendo alimentação insuficiente.
— As condições críticas e o risco de canibalização já resultaram na morte de 64 milhões de aves adultas e pintinhos — disse Martins.
No documento assinado por ele, a CNA diz que é sensível à situação dos caminhoneiros. No entanto, pede urgência e prioridade para a escolta dos produtos perecíveis e insumos, “para evitar a continuidade da morte de milhões de animais e o desabastecimento da sociedade brasileira”.
Fonte: O Globo
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