MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Temos que aguardar o plano do general Braga Netto, para então opinar


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Braga Netto estava de férias e foi apanhado de surpresa
Pedro do Coutto
A verdade é essa: o general Walter Braga Netto anunciou que na próxima semana apresentará seu plano para combater a criminalidade no Rio de Janeiro e também a escalação dos integrantes de sua equipe. De antemão, sabe-se que entre os integrantes da equipe estará o novo secretário de Segurança do governo Luis Fernando Pezão. A questão, entretanto, é bastante complexa, tão grave é a situação dramática da população. O plano, como todo plano, é projetado no papel ou na tela do computador. Mas a teoria na prática é outra coisa. Temos de aguardar não apenas o projeto, mas sua execução completa.
O tempo não é longo. A intervenção federal para combater a insegurança do Rio vai até 31 de dezembro, ultrapassando assim as urnas de outubro. Aliás, este ponto é extremamente importante, uma vez que é do conhecimento público a influência do crime organizado em campanhas eleitorais.
PATROCÍNIOS – Qualquer aplicação volumosa de recursos financeiros no embate eleitoral será um indício para que sua origem e seu propósito surjam à superfície. Aliás, a campanha de 2018 será a primeira na qual as ajudas financeiras vão encolher. Não só porque as contribuições empresariais estão proibidas por lei, mas também em decorrência dos resultados da operação Lava Jato.
Não será fácil os candidatos obterem recursos decorrentes de doações, sobretudo porque as doações estão limitadas às pessoas físicas no máximo de 10% de sua renda declarada em 2017.
Tal situação beneficiará os candidatos de alta renda, porém vão esbarrar no limite máximo de 2,5 milhões de reais para o pleito legislativo, de acordo com recente resolução do Tribunal Superior Eleitoral. É verdade que essa barreira poderá ser compensada pela distribuição do Fundo Partidário, cujo critério ficará nas mãos dos dirigentes das legendas. De qualquer forma, porém, não haverá doações transformadas em empréstimos financeiros, como aconteceu , por exemplo, no episódio Aécio Neves – JBS.
CONSUMO DE DROGAS – Voltando ao tema que está no título, devemos esperar que entre as medidas adotadas pelo general Braga Netto inclua-se uma campanha publicitária para reduzir o consumo de drogas ilícitas, fonte que abastece a compra de armas modernas e assegura seu transporte das largas fronteiras continentais do país aos centros urbanos, destacadamente Rio de Janeiro e São Paulo.  A política não estará presente em tal campanha, cuja elaboração, a meu ver, deve seguir o exemplo daquela que reduziu substancialmente o consumo de cigarro do país.
Uma campanha capaz de refletir a verdade, sem apelar para fantasia, como essa que o governo Michel Temer colocou em prática, a partir de ontem, com grandes espaços nos principais jornais. Não se pode substituir a verdade pela fantasia. Este aspecto do conteúdo da mensagem é insubstituível.
É CANDIDATO – Enquanto isso reportagem de Vera Rosa , Igor Gadelha e Daiane Cardoso, O Estado de São Paulo desta quinta-feira revela que o presidente Michel temer começou a admitir sua candidatura a reeleição nas urnas de outubro. O ministro Carlos Marun afirma que seria um caminho natural para o MDB. Entretanto, a última pesquisa do Datafolha apresentou apenas 1% das intenções de voto para Temer.
Enquanto isso, matéria de Rosangela Bittar, Valor, reproduz declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lamentando a desistência de Luciano Huck. A desistência de Huck, disse, faz duvidar do surgimento de um nome novo para disputar o Planalto. Resta apenas a hipótese de Joaquim Barbosa para uma renovação. FHC, entretanto, não acredita muito na candidatura do ex-presidente do Supremo.
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