26 de Fevereiro de 2018 às 11:33 Por: Gilberto Júnior / BNews Por: Redação BNewsDurante
a Operação Cartão Vermelho, que apura irregularidades na contratação
dos serviços de demolição, reconstrução e gestão da Arena Fonte Nova, em
Salvador, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, na
capital baiana, na manhã desta segunda-feira (26). A ação foi deflagrada
pela Polícia Federal (PF). Os alvos foram a Governadoria, Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, e endereços residenciais e comerciais.
Durante
coletiva, o delegado Daniel Justo Madruga, afirmou durante coletiva que
o inquérito já tramita há bastante tempo. “Existem laudos que atestam,
que comprovam superfaturamento. Algumas pessoas já foram indiciadas
nesse inquérito. Indícios apontam que as decisões políticas estavam num
nível de hierarquia superior”, disse.
Também na oportunidade, a
delegada da Luciana Matutino, chefe da Delegacia de Combate à Corrupção e
Desvio Financeiros da PF, esclareceu que o governador Rui Costa “não é
um dos investigados da operação”. "A princípio não há [investigação].
Com o desenrolar, há possibilidade que novos autores surjam", explicou.
A
delegada ainda informou que a polícia solicitou, mas o Tribunal
Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) negou pedido de prisão
temporária contra o ex-governador da Bahia e atual secretário de
Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner (PT), do chefe da Casa Civil,
Bruno Dauster, e do empresário amigo de Wagner, Carlos Daltro.
- Laudo
da PF aponta que a obra foi superfaturada em valores que, corrigidos,
podem chegar a mais de R$ 450 milhões, sendo grande parte desviada para o
pagamento de propina e o financiamento de campanhas eleitorais.
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