Resolvi aprofundar um pouco mais o tema que abordei no
artigo “A fraude nas pesquisas eleitorais”, recém publicado . Apesar do esforço
que fiz na busca da verdade ,senti que estava faltando alguma coisa para
“fechar”a questão sobre a qual me debrucei.
Lembrei-me então de uma das frases geniais de quem sempre
admirei, o filósofo e teólogo dinamarquês, HaraldHoffding, que me tocou fundo,e
que reputo ser uma das mais sábias que já foram escritas: “o maior título de
nobreza do nosso pensamento é ver os seus próprios limites e neles enxergar a voz
que sempre manda ir mais longe”.
O problema que pretendo abordar mais de perto se trata da
íntima relação existente entre as pesquisas eleitorais, principalmente para a
Presidência da República, e os efetivos resultados das eleições apurados na Justiça
Eleitoral. Geralmente são “coincidentes”, com reduzida diferença, para mais, ou
para menos.Com absoluta certeza essas
duas atividades têm uma coordenação
central que dita as regras tanto das pesquisas ,quanto do resultado das
eleições.
Enquanto isso acontece,”mil” denúncias já foram feitas ,devidamente
comprovadas,de que o sistema eletrônico de apuração de votos da Justiça Eleitoral,
que usa as urnas eletrônicas Smartmatic,possibilitam
manipulação capaz de alterar os
resultados finalizados conforme prévia e livre escolha. Mas o TSE “teima” em
manter esse sistema sob os argumentos dos
mais estapafúrdios. Não dá qualquer abertura para que se rediscuta essa
ameaça iminente à lisura das eleições,nem
dá ouvidos aos que alertam sobre os riscos
de fraude que apresenta. Em suma: o TSE “radicalizou”.
Mas quais os interesses que estariam por trás dessa
“radicalização” do Tribunal Superior Eleitoral? No mínimo são suspeitos.
Particularmente estou convencido que o trabalho do TSE não
passa de “homologar” os resultados das
pesquisas eleitorais.
Ora,considerando que ninguém pode dar qualquer garantia
sobre a idoneidade e a seriedade das pesquisas eleitorais, que jamais
foram auditadas por quem quer que seja,
todos os indícios levam a crer que essas pesquisas são “comercializadas”, numa
espécie de leilão, vencendo quem melhor paga. Aí o vencedor do “leilão” combina
com os pesquisadores qual o percentual de votos de “liderança” que deverá
aparecer na pesquisa para o seu candidato.
E uma pergunta que não pode deixar de ser respondida:qual o
partido, ou grupo político ,que atualmente possui reservas
financeirasbilionárias capazes de comprar qualquer pesquisaeleitoral ? Não
coincidiriam com aqueles que estão
assaltando os cofres públicos desde 2003?
Mas mesmo não sendo verdadeira a pesquisa, com certeza ela
vai trazer de “roldão”muita gente que se somará aos que antes já iriam votar de
qualquer maneira no candidato escolhido como “líder”, engrossando o número dos
seus eleitores.
Isso acontece por dois motivos. O primeiro é que as pessoas
com certa deficiência de caráter “gostam” de ficar ao lado do vencedor,
sonhando em tirar alguma vantagem pessoal
dessa aproximação. A segunda é que realmente a mentira repetida muitas
vezes acaba virando verdade nas cabeças
menos lúcidas. Essa,aliás,foi a chave principal
do sucesso do nazismo na mente coletiva do povo alemão na primeira
metade do século passado. A teoria de Hitler ,preconizada desde a sua
“MeinKampf” ,foi desenvolvida com maestria pelo seu Ministro da Propaganda,
“Doktor”Joseph Goebbels, que soube usar como ninguém essa “arma”. A arma da
mentira repetida.
É claro que apesar de toda essa adesão de novos eleitores do
candidato escolhido na pesquisa como “líder”,o seu número total pode ainda não
ter chegado ao percentual falso e fictício que aparece na pesquisa.
Terminou o prazo das pesquisas eleitorais. É a vez do TSE
“entrar em campo”. O trabalho é só programar os computadores para totalizar os
votos das urnas eletrônicas, e que deverão coincidir com as pesquisas
eleitorais. Essa “coordenação fraudulenta”, sem dúvida é para ninguém “botar
defeito”.
Minha conclusão pessoal é que até as eleições de 2018 nada vai ser modificado. Então a
sociedade civil tem que impedir a todo custo que essa fraude se repita, como lá
em 2014. A eleição deve ser sustada. E ao que tudo leva a crer a única maneira de fazê-lo seria pela FORÇA. Com a
tal “democracia” não se pode contar. A corrupção e a traição à pátria
contaminaram os Três Poderes e toda a sua “democracia”.
Somente o Poder Militar, onde ainda existe uma boa reserva de decência, poderia sair em
socorro do pais, consorciado ao poder instituinte e soberano do povo, previsto
na Constituição.
Mas tirar Lula da competição não seria o bastante. Os seus
“iguais” continuariam agindo, mandando e corrompendo.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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