Roberto Nascimento
Se o Supremo Tribunal Federal mudar a jurisprudência atual da prisão após a condenação em 2ª Instância, e tudo indica que os ministros farão esse retrocesso, o país poderá entrar em convulsão social. Não se pode conceber, na atual conjuntura, que os corruptos, os ladrões do dinheiro público, na ordem dos bilhões, sejam libertados e fiquem livres para roubar ainda mais. Apesar de Fernando Henrique Cardoso achar que a corrupção não é responsável pelo atraso do país, ouso discordar do sociólogo presidente, que ainda não adquiriu o dom da verdade absoluta, que alguns pensam que têm.
A corrupção é, assim, a saúva que drena os recursos para o desenvolvimento da nação. O dinheiro roubado e enviado para a Suíça, deixa de irrigar a educação e a saúde do povo, não circula no país, fica sem gerar empregos nem distribuir renda.
ERA DA CORRUPÇÃO – Estamos vivendo uma era de corrupção total em todos os níveis da vida pública e da privada, pois não haveria corrupção no Executivo, se os próceres da iniciativa privada não corrompessem os fracos de caráter, para obterem benesses como perdão de multas, absolvições no CARF da Receita Federal, assim como também para conseguir empréstimos generosos com juros abaixo do mercado, no BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Aliás, por falar em mercado, essa palavra mágica, que usam para substituir o execrado lucro, a Lava Jato não pode sofrer esse baque, que estão montando desde que um senador do PMDB disse que tinha que parar a sangria.
Contamos com a presidente do STF, ministra Carmem Lúcia, que precisa convencer seus pares sobre a inoportunidade de colocar em votação a prisão somente após o trânsito em julgado em última instância recursal.
RECURSOS DEMAIS – Ora, essa profusão de recursos foi erguida justamente para beneficiar as elites, os políticos, os empresários e os servidores públicos de alta patente dos três Poderes. Pois o povo pobre só tem direito mesmo, na prática, à primeira instância, e os réus vão logo sendo mandados para as cadeias fétidas e imundas, humilhados e sentenciados à morte pelas péssimas condições dos presídios.
Por favor, senhores juízes, não brinquem com o inconsciente coletivo, o povo não aguenta mais tanta podridão vinda de seus representantes e dos que são pagos pelos sacrifício da população pagadora dos impostos que são sonegados pelos ricos. Especialmente agora, quando se vislumbra um fio de esperança, com as condenações já decididas.
Assim, perceber que vão dar um golpe para acabar com a Lava Jato, creio que a desilusão e a desesperança tomarão conta da população, dando a impressão nefasta de que o país não tem jeito mesmo e assim é que deve ser para sempre. Esse será o pior resultado que advirá de uma mudança nas regras da prisão após a confirmação da sentença na segunda instância.
TODOS SÃO IGUAIS – Nas democracia, todos são iguais perante a Lei, quando perdemos esse status, ninguém é de ninguém e nada mais é respeitado. Qualquer cidadão, seja da Classe A ou da Classe D, passando pela média, deveria cumprir nos mesmos presídios que hoje abrigam criminosos da camadas menos favorecidas. São prisões fétidas, os presos são como porcos chafurdados na lama.
Não adianta, depois do leite derramado, os ministros do STF afirmarem perante a história que cumpriram seu dever, pois será tarde demais para consertar o erro. Desculpem a tristeza e a contundência do relato.
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Se o Supremo Tribunal Federal mudar a jurisprudência atual da prisão após a condenação em 2ª Instância, e tudo indica que os ministros farão esse retrocesso, o país poderá entrar em convulsão social. Não se pode conceber, na atual conjuntura, que os corruptos, os ladrões do dinheiro público, na ordem dos bilhões, sejam libertados e fiquem livres para roubar ainda mais. Apesar de Fernando Henrique Cardoso achar que a corrupção não é responsável pelo atraso do país, ouso discordar do sociólogo presidente, que ainda não adquiriu o dom da verdade absoluta, que alguns pensam que têm.
A corrupção é, assim, a saúva que drena os recursos para o desenvolvimento da nação. O dinheiro roubado e enviado para a Suíça, deixa de irrigar a educação e a saúde do povo, não circula no país, fica sem gerar empregos nem distribuir renda.
ERA DA CORRUPÇÃO – Estamos vivendo uma era de corrupção total em todos os níveis da vida pública e da privada, pois não haveria corrupção no Executivo, se os próceres da iniciativa privada não corrompessem os fracos de caráter, para obterem benesses como perdão de multas, absolvições no CARF da Receita Federal, assim como também para conseguir empréstimos generosos com juros abaixo do mercado, no BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Aliás, por falar em mercado, essa palavra mágica, que usam para substituir o execrado lucro, a Lava Jato não pode sofrer esse baque, que estão montando desde que um senador do PMDB disse que tinha que parar a sangria.
Contamos com a presidente do STF, ministra Carmem Lúcia, que precisa convencer seus pares sobre a inoportunidade de colocar em votação a prisão somente após o trânsito em julgado em última instância recursal.
RECURSOS DEMAIS – Ora, essa profusão de recursos foi erguida justamente para beneficiar as elites, os políticos, os empresários e os servidores públicos de alta patente dos três Poderes. Pois o povo pobre só tem direito mesmo, na prática, à primeira instância, e os réus vão logo sendo mandados para as cadeias fétidas e imundas, humilhados e sentenciados à morte pelas péssimas condições dos presídios.
Por favor, senhores juízes, não brinquem com o inconsciente coletivo, o povo não aguenta mais tanta podridão vinda de seus representantes e dos que são pagos pelos sacrifício da população pagadora dos impostos que são sonegados pelos ricos. Especialmente agora, quando se vislumbra um fio de esperança, com as condenações já decididas.
Assim, perceber que vão dar um golpe para acabar com a Lava Jato, creio que a desilusão e a desesperança tomarão conta da população, dando a impressão nefasta de que o país não tem jeito mesmo e assim é que deve ser para sempre. Esse será o pior resultado que advirá de uma mudança nas regras da prisão após a confirmação da sentença na segunda instância.
TODOS SÃO IGUAIS – Nas democracia, todos são iguais perante a Lei, quando perdemos esse status, ninguém é de ninguém e nada mais é respeitado. Qualquer cidadão, seja da Classe A ou da Classe D, passando pela média, deveria cumprir nos mesmos presídios que hoje abrigam criminosos da camadas menos favorecidas. São prisões fétidas, os presos são como porcos chafurdados na lama.
Não adianta, depois do leite derramado, os ministros do STF afirmarem perante a história que cumpriram seu dever, pois será tarde demais para consertar o erro. Desculpem a tristeza e a contundência do relato.
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