SEM PARAR – Jogador assume o papel de um operário que inicia uma corrida incessante com os mais variados desafios
Produzido pela Sand Sailor Studio, o game poderia ficar restrito à comunidade Indie, mas a distribuição da Square Enix deu lastro ao jogo, que por si só já é impressionante. “Black The Fall” coloca o jogador na pele de um operário do regime comunista, com direito a imagens de Marx, Lenin e Stalin, além da foice e do martelo. É uma aventura distópica, com estética Steam Punk, como se o modelo soviético tivesse sobrevivido ao tempo e chegado a um futuro cinzento.
“Black The Fall” é desafiador, daqueles games que prendemO protagonista, sem nome, é um operário do regime. Assim como os demais, tem aparência apática e vive no “piloto automático”. No entanto, resolve se libertar e inicia uma fuga da instalação industrial do regime.
a atenção do jogador, estimulando a passar pelo obstáculo seguinte
Assim como nos demais games de plataforma atuais, o jogador tem à frente uma grande variedade de obstáculos, que exigem raciocínio lógico e rápido para despistar inimigos, desativar sistemas, dentre outros desafios.
Gráficos
“Black The Fall” tem visual muito interessante e foge um pouco da visualização 2D do gênero, com alternâncias de ângulo de câmera e zoom, que valorizam a produção. O game tem elementos bastante marcantes como os olhos iluminados (ao melhor estilo Limbo), personagens sem expressão, instalações industriais grotescas e claro, tons em vermelho.
Apesar dos caprichos visuais e mudanças do ângulo de visão, a jogabilidade é totalmente 2D. Além de correr, pular, agachar e se dependurar para subir nas elevações de nível, o jogador tem o auxílio de uma mira laser. O equipamento serve para ativar máquinas e demais trabalhadores que respondem ao estímulo do laser.
“Black The Fall” é um game que foge ao padrão convencional do mercado, tem enredo polêmico e preço acessível. Disponível para PC, PS4 e Xbox One.
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