Contudo, presidente do PSDB afirmou que momento é de "convencimento"
Neste sábado (16), o governador de São Paulo e presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou que haverá punição para deputados tucanos que votarem contra a reforma da Previdência. Contudo, ele reforçou que o momento ainda é de convencimento. "Terá punição. Mas, nós vamos estabelecer... O nosso momento não é de discutir punição, é convencimento. É convencimento", disse.
Sobre a regra de transição na reforma da Previdência para servidores que ingressaram antes de 2003, Alckmin afirmou que o partido ainda vai analisar a questão, e destacou que o projeto tem passado por mudanças. "Vamos verificar. Toda hora tem tido mudança no projeto. Nós vamos analisar", disse.
Nesta semana, o PSDB decidiu fechar questão a favor da aprovação da reforma da Previdência. Na ocasião, contudo, a legenda não definiu se haveria punição aos parlamentares que votarem contra a proposta.
Alckmin disse, na ocasião, que o fechamento de questão deixava “claríssimo” o posicionamento do partido favorável à aprovação da reforma da Previdência. Segundo ele, antes de decidir se haveria punição ou não aos que não votarem conforme decisão partidária, seria feito trabalho de convencimento junto aos parlamentares tucanos.
“Não temos o número exato, mas diria que ultrapassamos o número de 20 parlamentares a favor. Estamos rumando para 50% da bancada. E agora, com o fechamento de questão, alguns outros deputados se sentirão mais confortáveis para votar com o partido”, disse, na ocasião.
No sábado (9), quando Alckmin foi eleito presidente do PSDB, ele afirmou ser favorável ao fechamento de questão a favor da proposta do governo, mas adotou um tom cauteloso ao se referir à posição do partido.
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