Durante o 18º Encontro Estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Sul, que terminou nesta sexta-feira (15), o movimento definiu que montará um acampamento na cidade de Porto Alegre no mês de janeiro de 2018, quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região julgará o recurso contra a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O julgamento está marcado para o dia 24.
“A nossa militância, tendo consciência da gravidade da luta política do próximo período, decidiu que ocupará Porto Alegre para defender que eleição sem Lula é uma fraude”, disse Cedenir de Oliveira, dirigente estadual do movimento.
O MST também decidiu que vai massificar seus acampamentos e intensificar as mobilizações pela desapropriação de áreas que estão ligadas, principalmente, a políticos envolvidos em esquemas de corrupção, exigindo que elas áreas sejam destinadas à Reforma Agrária.
“Temos a informação de que existem quase 300 deputados envolvidos em corrupção. Então a nossa obrigação é revelar à sociedade quem são verdadeiramente os políticos que ocupam o Congresso Nacional. Precisamos tirar a terra improdutiva do latifundiário e colocá-la nas mãos de quem tem compromisso com o cumprimento da sua função social”, afirmou Ildo Pereira, dirigente nacional do MST pelo estado gaúcho.
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