Nesta terça-feira (4), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a
julgar o processo movido pelo PSDB contra a chapa Dilma-Temer, relativo
às eleições de 2014. Acompanhando o relator, a maioria do colegiado já
votou a favor da concessão de mais prazo para a defesa dos acusados,
atendendo a questão de ordem de Flávio Caetano, advogado Dilma Rousseff.
No processo, a Corte vai decidir se existem indícios suficientes de
abuso de poder político e e econômico para cassar a chapa, retirando do
cargo o presidente Michel Temer e tornando inelegível a ex-presidente.
Já votaram a favor da tese que provocaria o adiamento os ministros:
Herman Benjamin, Henrique Neves, Luciana Lóssio e Luiz Fux. No TSE,
julgarão o futuro da chapa sete ministros, dos quais seis foram
indicados nas gestões petistas. A exceção é justamente o presidente do
Tribunal, o ministro Gilmar Mendes, indicado pelo ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso. A sessão começou a partir das 9h, com a exposição do
relator do caso, o ministro Herman Benjamin, que vai fazer a
apresentação do caso e deliberar sobre questões preliminares, como, por
exemplo, pedidos de mais tempo de defesa pelos acusados. Na sequência,
pronunciam-se os advogados da acusação, os defensores de Dilma e Temer e
dos seus partidos, PT e PMDB, e os representantes do Ministério Público
Eleitoral (MPE). Segundo o regimento do TSE, cada um terá no máximo
quinze minutos para falar. Depois da apresentação das partes, Benjamin
inicia seu voto, que pode levar algumas horas, uma vez que seu relatório
tem 1.032. Na sequência, votam os outros seis ministros, com a
expectativa de que possam fazer um pedido de vista, interrompendo por
tempo indeterminado o julgamento. O TSE liberou quase 600 lugares para
que interessados acompanhassem a sessão ao vivo. Os três plenários
encontram-se praticamente vazios, por falta de procura. (Veja)
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