Por Redação Bocão News
A ex-secretária executiva trilíngue da Odebrecht, Ana Lúcia Leopoldino,
55 anos, fez um apelo nas redes sociais no final de março por um
emprego. Desempregada há um ano e quatro meses, a carioca está perdendo
as esperanças de voltar a trabalhar na função que desempenhava na
empreiteira, envolvida no escândalo de corrupção investigado pela
Operação Lava Jato.
"Amigos, enquanto o emprego fixo não vem estou trabalhando informalmente com passadora de roupa em domicílio, acompanhamento de idosos e crianças em seu dia a dia, idas a consultas médicas, etc. Agradeço repassarem a seus contatos", dizia a mensagem.
"Eu tenho uma história limpa. Mas parece que quem passou nessa empresa tem um carimbo na testa: você veio do antro", lamenta Ana Lúcia, que deixou a Odebrecht em 2 de dezembro de 2015 e está dentre os milhares de demitidos pela empreiteira, entre 2014 e 2016.
Ana Lúcia trabalhou na Odebrecht por cinco anos e diz que nunca desconfiou que a empresa estivesse envolvida num esquema de corrupção. "Eu jamais vi mochila de dinheiro passando. Nós [funcionários] não tínhamos alcance do que estava acontecendo, por motivos óbvios. Não era para peão [saber]", contou a ex-funcionária, conforme publicação do site Uol desta terça-feira (25).
"Estamos sofrendo discriminação. A gente percebe no semblante do entrevistador o 'não'. E o 'não' vem exatamente porque viemos da Odebrecht", aponta.
"Amigos, enquanto o emprego fixo não vem estou trabalhando informalmente com passadora de roupa em domicílio, acompanhamento de idosos e crianças em seu dia a dia, idas a consultas médicas, etc. Agradeço repassarem a seus contatos", dizia a mensagem.
"Eu tenho uma história limpa. Mas parece que quem passou nessa empresa tem um carimbo na testa: você veio do antro", lamenta Ana Lúcia, que deixou a Odebrecht em 2 de dezembro de 2015 e está dentre os milhares de demitidos pela empreiteira, entre 2014 e 2016.
Ana Lúcia trabalhou na Odebrecht por cinco anos e diz que nunca desconfiou que a empresa estivesse envolvida num esquema de corrupção. "Eu jamais vi mochila de dinheiro passando. Nós [funcionários] não tínhamos alcance do que estava acontecendo, por motivos óbvios. Não era para peão [saber]", contou a ex-funcionária, conforme publicação do site Uol desta terça-feira (25).
"Estamos sofrendo discriminação. A gente percebe no semblante do entrevistador o 'não'. E o 'não' vem exatamente porque viemos da Odebrecht", aponta.
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