Lula vai se encontrar pela primeira vez com o juiz Moro
Veja
Se for acordado pela Polícia Federal com um mandado de prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tem traçada uma estratégia para mostrar força. Conforme declarou há três semanas, Lula acorda todos os dias achando que será preso. Se vai ser mesmo, e quando, ninguém pode dizer. Mas, caso isso aconteça, já é certo que nem ele nem o PT serão pegos de calças curtas. A defesa e o partido do ex-presidente montaram um roteiro pormenorizado para os minutos que se seguirem à entrada da Polícia Federal na cobertura de São Bernardo do Campo onde mora o petista.
Depois de ouvir sete fontes, Veja desvendou os detalhes já definidos da operação. O plano de contingência do PT para o “Dia D” de Lula terá início em um grupo de WhatsApp batizado de “Tamoios”. O nome é uma referência à aliança formada por povos indígenas brasileiros no século XVI. O grupo Tamoios de WhatsApp reúne cerca de quarenta pessoas, incluindo o presidente do PT, Rui Falcão, senadores do partido e os presidentes da CUT e do MST.
O objetivo é promover um imediato protesto popular, para dar uma demonstração de força do PT e conferir a Lula a aura de “injustiçado” e “perseguido político”.
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