MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Caetano, Alice e Almeida detonam a reforma trabalhista; Aleluia defende



Por Aparecido Silva | Fotos: Câmara dos Deputados/Reprodução
Nefasta, vergonha, maldade, hedionda... são alguns termos utilizados que foram utilizados por parlamentares baianos de oposição ao governo Michel Temer para designar a reforma trabalhista votada e aprovada na madrugada desta quinta-feira (27) na Câmara Federal.
O deputado federal Luiz Caetano (PT) usou o microfone durante a sessão para dizer que a aprovação da reforma que altera pontos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) "é uma vergonha" e que prejudica a classe trabalhadora. Dentre as medidas que constam na reforma estão: a prevalência do acordo sobre a lei, regras para o trabalho intermitente e o fim da contribuição sindical obrigatória e da ajuda do sindicato na rescisão trabalhista. Agora, a matéria será enviada ao Senado.
 
Robinson Almeida (PT), por sua vez, afirmou que o relator Rogério Marinho era um "representante legítimo dos empresários" e alterou questões como a carga horária, que pode exceder às 8 horas diárias; o horário de almoço, que pode ser reduzido para apenas 30 minutos; e o fim do cartão de ponto. "Portanto, se nesse projeto nada presta, o coração da maldade desse projeto é essa lógica que estabelece o negociado sobre o legislado", disse o petista, ao se referir às negociações que o empregador poderá estabelecer diretamente com o funcionário em questões trabalhistas.
Líder do PCdoB na Casa, Alice Portugal disparou: "esta reforma é nefasta, esta reforma é hedionda para com os trabalhadores e seus direitos". "Além de sermos autodestrutivos em relação à aprovação de matérias que nos levam ao descrédito popular, nós estamos abrindo mão da prerrogativa constitucional de legislar, perdendo o perfil essencial de um poder representativo", disse a comunista em sua autoanálise na Câmara.
 
 
José Carlos Aleluia (DEM), aliado do governo Temer na Casa, discursou em defesa da matéria oriunda do Palácio do Planalto. "Não são apenas os trabalhadores que vão se fortalecer. Nós agora no Brasil vamos ter sindicatos de trabalhadores verdadeiros, porque os trabalhadores vão ter que pagar pelo trabalho que o sindicato prestar para eles como é na Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, França e como será no Brasil. Da mesma forma, esses sindicatos patronais de fantasia, porque muitos só prestam para empregar genros e noras, vão ter que pagar do bolso de maneira voluntária e não mais imposta", apontou o democrata.

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