Brasil comemora chegada de seis milhões de turistas em 2013, diz Embratur.
Eventos como a Jornada Mundial da Juventude divulgaram imagem do país.
Bandeiras de vários países disputam espaço nas areias de Copacabana durante a JMJ, em julho (Foto: Alexandre Durão / G1)E quem veio para a JMJ quer voltar ou ficou pela cidade para estudar, passear ou até buscar uma oportunidade de trabalho.
Um desejo que a jornalista espanhola Ana Veciana, de 26 anos, já realizou. Ela chegou ao Rio em janeiro e se credenciou no trabalho voluntário para a jornada. Depois, decidiu continuar e arrumou emprego como correspondente para uma televisão mexicana e um jornal na Colômbia. "Vim pela primeira vez com meus pais para o reveillon de 2003 e me apaixonei. Com a crise econômica no meu país decidi mudar de vida e viver uma experiência nova com os brasileiros", revelou.
Ana só está dividida porque o namorado economista ficou em Barcelona, onde tem um emprego estável em uma multinacional. Ela diz que vai encontrá-lo no Natal e tem esperança de que ele consiga negociar uma colocação na filial da empresa em São Paulo, e venha para o Brasil. Mas se ele não vier, ela está disposta a continuar por aqui. "Eu tenho certeza de que até o Mundial eu fico aqui e depois vamos ver o que vai acontecer", afirmou.
Vista do Cristo Redentor, ainda sob sol, com a Baía de Guanabara ao fundo (Foto: Marcos Teixeira Estrella/TV Globo)Quem já está de passagem marcada para retornar ao Rio é o inglês James Kelliher. Ele se programou para passar o Ano Novo na cidade e vai esticar por cerca de duas semanas. Segundo James, a saudade dos amigos, o calor e o amor que viu aqui durante a JMJ são os principais motivos para o retorno. Ele faz críticas ao sistema de transportes e aos altos preços de roupas e artigos de tecnologia, e reclama da falta de infraestrutura. Mas afirma que tudo isso é compensado pelas belezas naturais. E termina dizendo que sente falta do guaraná e da broa de milho que classifica como "espetaculares".
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