Segundo funcionários, muro desabou em uma das ruas da cidade.
Estado de emergência foi declarado há cinco anos.
Desmoronamentos na antiga cidade romana de Pompeia geraram novas preocupações com os esforços da Itália
para manter um dos locais mais preciosos do mundo, preservado por 2.000
anos, mas que agora está em péssimas condições por negligência.
Nesta segunda-feira (2), funcionários do local disseram que parte de um muro desabou em uma das principais ruas de Pompeia, após semanas de fortes chuvas e vento. O reboco de uma parede de afrescos da casa da Pequena Fonte também caiu.
Uma série de desmoronamentos em Pompeia no último mês levou a mídia italiana a chamar o período de "Novembro Negro" para a cidade antiga, preservada sob as cinzas de uma erupção vulcânica em 79 D.C. e redescoberta no século 18, revelando uma cápsula do tempo da vida diária no período romano.
A União Europeia lançou em fevereiro um projeto de restauração de 105 milhões de euros (US$ 140 milhões) para a cidade, eleita Patrimônio Mundial da Unesco, mas o trabalho começou apenas parcialmente, já que as licitações ainda estão sendo avaliadas, de acordo com um site oficial.
A declaração de estado de emergência há cinco anos não conseguiu interromper a deterioração em meio a alegações de que os fundos estavam sendo desviados pela máfia e relatos de má gestão e saques. O desmoronamento da Casa dos Gladiadores, também adornada com afrescos, causou um clamor internacional em 2010.
A Associação Nacional dos Arqueólogos da Itália expressou "pesar e raiva" sobre o mais recente desmoronamento e criticou o governo por não nomear alguém para liderar a restauração.
"É um atraso incompreensível. Se a cultura é uma prioridade na Itália devemos começar com Pompeia, agora dizimada por desmoronamentos contínuos causados principalmente pela falta de manutenção de rotina", afirmou o grupo em comunicado.
Nesta segunda-feira (2), funcionários do local disseram que parte de um muro desabou em uma das principais ruas de Pompeia, após semanas de fortes chuvas e vento. O reboco de uma parede de afrescos da casa da Pequena Fonte também caiu.
Uma série de desmoronamentos em Pompeia no último mês levou a mídia italiana a chamar o período de "Novembro Negro" para a cidade antiga, preservada sob as cinzas de uma erupção vulcânica em 79 D.C. e redescoberta no século 18, revelando uma cápsula do tempo da vida diária no período romano.
A União Europeia lançou em fevereiro um projeto de restauração de 105 milhões de euros (US$ 140 milhões) para a cidade, eleita Patrimônio Mundial da Unesco, mas o trabalho começou apenas parcialmente, já que as licitações ainda estão sendo avaliadas, de acordo com um site oficial.
A declaração de estado de emergência há cinco anos não conseguiu interromper a deterioração em meio a alegações de que os fundos estavam sendo desviados pela máfia e relatos de má gestão e saques. O desmoronamento da Casa dos Gladiadores, também adornada com afrescos, causou um clamor internacional em 2010.
A Associação Nacional dos Arqueólogos da Itália expressou "pesar e raiva" sobre o mais recente desmoronamento e criticou o governo por não nomear alguém para liderar a restauração.
"É um atraso incompreensível. Se a cultura é uma prioridade na Itália devemos começar com Pompeia, agora dizimada por desmoronamentos contínuos causados principalmente pela falta de manutenção de rotina", afirmou o grupo em comunicado.
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