Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
O deputado estadual Marcelino Galo (PT) cobrou neste sábado (21/12) mais rigor na fiscalização de embarcações que são abastecidas com óleo, gás e petróleo no terminal químico do Porto de Aratu e navegam com essas substâncias pela Baía de Todos os Santos. O petista ressaltou que acidentes como o do navio Golden Miller, que explodiu na noite de terça-feira (17) enquanto era carregado com 5.800 toneladas de gás propeno, comprometem o ecossistema marinho e também a sobrevivência das famílias que tiram o sustento da pesca na Baía de Todos os Santos.
“Dezenas de famílias que vivem da pesca artesanal, em Salvador, Candeias, e outras cidades da região da Baía de Todos os Santos, reclamam prejuízos depois da explosão do gás propeno e vazamento de 100 litros da mistura de óleo e lubrificante do navio Golden Miller, no Porto de Aratu. Pescadores, marisqueiras, comunidades quilombolas e a população da área atingida também estão preocupados com os gases tóxicos do navio estrangeiro lançado ao ar com a explosão”, disse Galo.
Marcelino Galo, coordena a Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia e ocupa a vice-presidência da Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa.
Esse não foi o primeiro incidente envolvendo um navio com a bandeira das Bahamas no Brasil. Em 1998, a embarcação despejou 22 mil toneladas de ácido sulfúrico na Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. A empresa responsável pelo resíduo só foi condenada 14 anos depois, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. A indenização estipulada foi de R$ 20 milhões.
“Dezenas de famílias que vivem da pesca artesanal, em Salvador, Candeias, e outras cidades da região da Baía de Todos os Santos, reclamam prejuízos depois da explosão do gás propeno e vazamento de 100 litros da mistura de óleo e lubrificante do navio Golden Miller, no Porto de Aratu. Pescadores, marisqueiras, comunidades quilombolas e a população da área atingida também estão preocupados com os gases tóxicos do navio estrangeiro lançado ao ar com a explosão”, disse Galo.
Marcelino Galo, coordena a Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia e ocupa a vice-presidência da Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa.
Esse não foi o primeiro incidente envolvendo um navio com a bandeira das Bahamas no Brasil. Em 1998, a embarcação despejou 22 mil toneladas de ácido sulfúrico na Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. A empresa responsável pelo resíduo só foi condenada 14 anos depois, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. A indenização estipulada foi de R$ 20 milhões.
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