Empresa teve lucro líquido de US$ 3,1 milhões no primeiro trimestre.
Faturamento com publicidade teve queda de 11,2% no período.
Grupo quer aumentar base de assinantes fora dos Estados Unidos
O "The New York Times" obteve um lucro líquido de US$ 3,1 milhões (US$ 0,02 por ação) entre janeiro e março, ante os US$ 42 milhões (US$ 0,28 por título) do mesmo período de 2012. Naquele trimestre, no entanto, as contas foram impulsionadas pela venda de participação na equipe de beisebol Boston Red Sox.
A receita da companhia caiu 2%, para US$ 465,9 milhões, devido a uma diminuição de 11,2% do faturamento por publicidade, que ficou em US$ 191 milhões, com uma queda de 13,3% procedente de sua edição impressa e de 4% da digital.
Em compensação, houve um aumento de 6,5% registrado na receita por circulação, para US$ 241,7 milhões, graças a um crescimento de 45% do número de assinantes digitais do "The New York Times" e do "The Boston Globe", totalizando 708.000.
"Os resultados do primeiro trimestre refletem nossos contínuos passos rumo à transformação do grupo", disse o presidente da companhia, Mark Thompson, ao anunciar os números.
O grupo revelou também sua estratégia para impulsionar o crescimento, que prevê lançar uma "nova fase de produtos para a edição digital do Times, uma expansão internacional sob a nova marca unificada e uma renovado ênfase tanto na produção de vídeo como na extensão da marca".
Estas iniciativas, que serão iniciadas no final do ano, incluirá a oferta de uma assinatura digital mais barata, que permitirá o acesso "às histórias mais importantes e interessantes" do "The New York Times", resultado de um estudo de mercado que demonstrou uma "forte demanda por um produto deste tipo".
Outro dos novos produtos que o jornal oferecerá será uma assinatura mais cara que permitirá o acesso a todos os eventos e conferências organizados pelo "The New York Times".
"Pretendemos aumentar nosso negócio com o lançamento de novos produtos e serviços baseados na força do jornalismo do Times e investindo na rápida expansão de algumas operações, como os vídeos ou os eventos ao vivo, que já estão vendo um forte crescimento", disse Thompson.
A estratégia pretende encontrar mais assinantes fora dos EUA sob o novo nome "International New York Times" (que substituirá o "International Herald Tribune" no terceiro trimestre), assim como fortalecer a oferta de vídeos.
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