Cidades de difícil acesso são tratadas como prioridade.
Campanha começa no próximo dia 15 e se estende até o dia 26 de abril.
Campanha pretende imunizar mais de 100 milpessoas no AC (Foto: Reprodução TV Tem)
"Principalmente para os de difícil acesso, que são tratados como prioridades. Quando é no período de muitas chuvas, como agora, as vezes não tem como a equipe entrar por via fluvial e por via terrestre também fica impossibilitado, porque está inundado. Quando é no período da seca, no verão, acontece do rio estar intrafegável e é muito difícil o acesso por via terrestre. Por isso, o público alvo de início é essa população", explica.
De acordo com Galvão, a campanha, que será realizada até o dia 26 deste mês, terá no dia 20 o seu dia 'D'. Ele ressalta que até aquela data, os trabalhos estarão centralizados nas unidades de saúde.
"As equipes multidisciplinares em saúde, que fazem o serviço itinerante, o serviço da atenção básica em todos os municípios já entraram em campo e iniciaram os trabalhos. Durante a primeira semana os trabalhos estarão concentrados nas unidades. O dia 20 será o dia da mobilização nacional, promovida pelo Ministério da Saúde e todas as secretarias municipais e estaduais de Saúde", destaca.
Segundo o gerente, a estratégia da campanha definiu que serão distribuídas equipes, fixas e móveis, em cada município. "As fixas ficarão centralizadas nas unidades básicas de saúde (centros de saúde e PSF) e as móveis estarão fazendo a vacinação em alguns outros pontos em que existam a demanda espontânea e onde dê para captar o maior número de pessoas a serem vacinadas. A vacinação da população indígena será efetuada pelas equipes dos distritos sanitários do Juruá e do Purus", diz Ivan Galvão.
Quem pode e quem não pode ser vacinado contra a Influenza
Galvão afirma que o público alvo da campanha no Acre deve superar as 143 mil pessoas. Segundo o gerente, dentro dele, estão pessoas acima de 60 anos, gestantes, crianças de seis meses a dois anos, trabalhadores em saúde, indígenas, portadores de doenças crônicas, puérperas (parturientes de até 40 dias), população privada de liberdade em todos os presídios do Estado e também grupos de comodidade (pessoas que sofrem com doenças crônicas entre as quais diabetes, hipertensão, cardiopatas, renais e endocrinológicas).
Ele alerta que que não podem tomar a vacina pessoas que tiveram alergia grave a vacinação anterior, bem como aquelas que são alérgicas ao ovo de galinha. "A vacina é produzida em meio a célula do ovo de galinha, por isso a restrição. A recomendação também é de que pessoas que estão com sintomas gripais muito fortes ou que estejam em períodos febris, adiem a vacinação até que passe esse período para que não sejam atribuídos esses efeitos em decorrência da aplicação", explica.
Ele destaca ainda que a vacina é anual e quem tomou no ano passado deve tomar novamente. "É uma única dose durante o ano. Não se pode deixar passar a oportunidade, porque não há aplicação após o período da campanha", avisa o gerente.
Meta
Ivan Galvão afirma que dos grupos prioritários para a campanha, a meta mínima a ser alcançada é 80% em cima de cada um deles. Ele cita que por serem populações flutuantes, aqueles que integram o grupo dos privados de liberdade e de comodidade não têm paramêtro fixo.
"No ano passado alcançamos 91,02% do que foi preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 80%. A cada ano que passa o nosso objetivo é ampliar a divulgação, esse grupo prioritário, para que possamos realmente ter uma maior número de imunizados. O objetivo da vacinação não é evitar a circulação do vírus. O que se busca é diminuir as internações, a mortalidade em decorrência dele", conclui.
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