Aventureiros saem do Acre em expedição com destino aos Andes

Três amigos resolveram se aventurar rumo aos Andes.
Os expedicionários contam que é possível fazer a viagem com segurança.

Do G1 AC

Expedicionários saem do Acre com destino aos Andes (Foto: Reprodução/TV Acre)

Três amigos e expedicionários saíram de moto nesta segunda-feira (1) de Rio Branco para uma aventura rumo aos Andes, realizando uma expedição que dura aproximadamente 28 dias.
Denis Oliveira, um dos expedicionários, conta que a ideia de sair para uma expedição veio dos amigos que têm paixão pelo motociclismo. "Gostamos de longas viagens e pelo fato de se iniciar no Acre, que é um local que nós consideramos especial, pra mim, principalmente, pois sou acreano, natural do município de Xapuri. E outra, sair do Acre que é uma zona da Floresta Amazônica, até chegar no alto dos Andes é uma coisa especial, e é uma meta mundial do motociclismo", disse.
O expedicionário Ricardo Arrivabene explica que para 'cair na estrada' é necessário levar alguns equipamentos que auxiliam, caso ocorra algum imprevisto. "Nós temos compartimentos aqui nas motos que somam uns 90 litros no total. Dentro cabe bastante coisa, roupas, equipamentos necessários no caso de chuvas, casacos de frio, ferramentas entre outros itens de primeira necessidade", disse.

Ele acrescenta ainda que as motos têm GPS, farol de milha, um equipamento que ajuda a não bater vento no rosto do motocicista, uma tomada de 12 volts para recarregar celular, acoplar GPS, e outros acessórios.
"Cada um de nós tem um intercomunicador, que fica no capacete, esse equipamento permite que a gente converse um com o outro, nós três em conferência, e também se aparecer outro motociclista que tiver o aparelho, é possível agregar ao grupo e conversar com ele também, é bem interessante", informou.
José Umbelino resolveu acompanhar os outros dois amigos na última hora e conta que tinha receio de ir, pois sua moto não é totalmente apropriada para realizar a expedição.
"Resolvi em uma semana, arrumei tudo e aderi à viagem. Eles já tinham me convidado anteriormente, mas eu não tinha aceitado por conta da minha moto, pois ela é diferenciada, é uma 1.000 cilindradas, não é uma moto apropriada para fazer essa viagem, mas quando eu cheguei aqui no Acre, já peguei muita chuva e buraco, então acho que a gente consegue terminar o percurso tranquilo", finalizou.
Colaborou Thiago Rogeh, da TV Acre.