MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 2 de abril de 2013

Anabolizante foi aplicado em jovens dentro de academia, diz polícia


Rapaz denunciou filho de dono da academia como vendedor da droga.
Suspeito negou as acusações e polícia apura; dois continuam internados.

Do G1 BA, com informações da TV Sudoeste

Um dos três jovens que foram internados em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, após complicações decorrentes do uso de anabolizantes, contou à polícia que a aplicação do produto ilegal foi feita dentro de uma academia da cidade.
Segundo a polícia, após receber alta, o rapaz denunciou o dono do estabelecimento, assim como seu filho, apontado como responsável pela aplicação das drogas. Os suspeitos negaram as acusações.  "Eles já foram ouvidos nos procedimentos que foram instaurados. Porém, nenhum deles assume a autoria", explicou Jaqueline Santos, delegada responsável pelo caso.
De acordo com a delegada, a vítima contou, em depoimento, que o filho do proprietário da academia teria apresentado e aplicado a vitamina ADE, utilizada para bois e cavalos, sem apresentar os riscos para a saúde humana.
Após a aplicação, o jovem contou que sentiu dores nas pernas imediatamente, que se agravou e o levou a ficar oito dias internado em um hospital da cidade. A polícia aguarda a melhora e a alta médica dos jovens que ainda estão internados para dar prosseguimento às investigações.
Internamentos
Dois jovens que ainda estão internados correm o risco de perder partes dos corpos depois de usar o anabolizante. Eles estão no hospital há cerca de um mês por causa dos efeitos da substância, que foi aplicada de forma irregular em uma academia de ginástica.
Uma mulher de 22 anos pode perder parte das nádegas enquanto um homem de 20 anos pode ficar sem uma parte de um dos braços. O estado de saúde deles é grave, apesar de ter progredido, segundo a unidade médica. O atendimento tem sido realizado no Hospital São Vicente e não há previsão de alta médica.
Um instrutor teria aplicado o anabolizante em quatro jovens que malhavam na mesma academia. Dois outros jovens procuraram atendimento e foram liberados. Segundo a médica que acompanha os casos, a situação se agravou ainda mais por causa das condições em que a substância foi aplicada. "O quadro se instalou de maneira mais grave pela falta de higiene, pela falta de técnica na aplicação, pela infecção e evoluiu com grau de necrose por infecção por bactérias", informou a médica Bianca Oliveira.
Uma pessoa da família de uma das vítimas, que preferiu não se identificar, falou sobre a situação. "Após 35 dias de internamento, hoje, eu só tenho realmente que agradecer aos médicos que estão acompanhando a minha irmã e, principalmente, a Deus e às orações de todos. Se não fosse por isso, minha irmã estaria morta", contou.

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