MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Número de feriados em 2012 causa impacto na economia

 

Pelas contas da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, em cada dia parado, a economia brasileira perde no mínimo R$ 14 bilhões.

JORNAL NACIONAL
Muita gente está lamentando e dizendo que quase não deu para descansar, em dezembro, porque os feriados caíram nos fins de semana. Mas em 2012 será bem diferente.
Chata coincidência: em 2011, Natal e Ano Novo caíram em fim de semana. E assim foram 13 dias somando feriados, pontos facultativos e jornadas enforcadas. Mas 2012 promete.
“Não soube dessa informação. Só estava sabendo sobre fim do mundo, calendário maia”, diz um homem.
Que nada. Pelo calendário oficial brasileiro, 2012 vai ter 16 dias de feriados, pontes, etc. É o "ano da forra".
“Da forra ou da folga?", ri o analista de crédito Rafael de Oliveira.
Um, dois, três... não é pouca coisa: para a grande parte dos brasileiros, 2012 vai ter três dias a mais do que o ano passado para descansar, dormir, viajar, fazer o que bem entender. Mas e o que significam três dias a menos para as empresas? Qual o impacto disso para a economia brasileira?
Pelas contas da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, em cada dia parado, a economia brasileira perde no mínimo R$ 14 bilhões. No comércio, o problema não é grave porque o consumidor viaja, mas não para.
“O que acontece é um descolamento do consumo, e não uma redução total do consumo”, explica o assessor econômico da Fecomércio, Fabio Luiz Pina.
Já para a indústria, o impacto é tanto que, segundo um estudo da Fiesp, 28% das fábricas optam por pagar os custos extras e não dar folga. Nos 72% restantes, os trabalhadores têm que fazer algum tipo de compensação, como horas extras, para folgar sem diminuir a produção. Isso também acontece no banco onde Flavia Freitas Motta trabalha.
“Significa que eu vou ter que corre mais. Vou ter que fazer em três dias a menos. Não vai diminuir o que eu tenho para entregar”, diz.
No fim das contas, se a folga não é pequena, tudo vale a pena. “Mesmo assim eu prefiro ter. Melhor correr depois”, conclui Flavia.

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