MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 21 de janeiro de 2012

Negociação em bazar online conquista 2 mil mulheres, em Manaus


Grupo foi criado há quatro meses e realiza negociações mensalmente.
No Facebook, as atualizações são constantes com compra, venda e trocas.

Girlene Medeiros Do G1 AM

Grupo já reúne mais de dois mil membros. (Foto: Divulgação)Grupo já reúne mais de dois mil membros. (Foto: Divulgação)
Não é de hoje que a internet estreita laços. Redes sociais, como o Facebook, são utilizadas como ferramenta de marketing e ouvidoria para empresas em todo o mundo. No Amazonas, internautas não ficaram atrás e já iniciaram até mesmo bazares de roupas, calçados e acessórios femininos, usados ou não. Essa é a ideia do grupo "Precisamos vender? Faremos BAZAR!" que reúne 2.026 membros e completou quatro meses.
O grupo tem atualização diária. Em média, são 316 notificações por dia, com anúncios de vestidos, blusas, calças, brincos, sapatos, relógios, bolsas e até celulares sendo vendidos por preços acessíveis. De acordo com a coordenadora da iniciativa, Thaís Fernanda Mello, a ideia de criar um espaço virtual destinado a compras, vendas e até trocas, vem de família.
"Meus familiares sempre gostaram de bazares. Já chegamos a ter um ponto comercial. Criei o grupo com a intenção de promover vendas online, mas até encontros acontecem. Além de tudo, ainda tem a questão de fazer novas amizades, e elas fazem mesmo", explicou.
Peças são vendidas a preços baixos. (Foto: Divulgação)Peças são vendidas a preços mais baixos que o
comum. (Foto: Divulgação)
Sobre as negociações do grupo, Thaís garante: as vendas são ótimas. "Você encontra de tudo um pouco, tanto no bazar, quanto no grupo. Tem artesanato, moda feminina e infantil, muitas bolsas, sapatos, roupas e acessórios. Nos bazares não podem faltar guloseimas. Tem bebidas também", disse. Segundo ela, a variação de preço é grande. Tem produto sendo negociado por R$ 1. "No próximo bazar, deste sábado (21), teremos produtos de, no mínimo, R$ 0,50!", exclamou.

A estudante e integrante do grupo, Flávia Barros concorda com o sucesso do bazar. "É bem bacana. As pessoas não são apenas negociadoras, elas viram amigas. Eu tiro por mim. Não tenho tempo para ir ao shopping, nem ao centro. Saio do trabalho e chego muito cansada, por isso faço compras pela internet. É uma comodidade muito grande. A ideia é ótima", afirmou ao G1.
Vendedoras acabam se tornando amigas. (Foto: Divulgação.)De vendedoras a amigas. Na foto, integrante e a
idealizadora do grupo. (Foto: Divulgação.)
A saída do 'compra e venda' pela internet para o mundo real aconteceu aos poucos. O primeiro bazar foi realizado na casa de uma das participantes. "Depois do primeiro encontro, conseguimos parceria com uma loja de cartuchos, que disponibilizou uma área ótima", comentou Thaís Fernanda. "Em cada oportunidade, eu agendo o bazar, publico no grupo e faço as vendas de mesas. Essas mesas acabam terminando em menos de um dia. É um sucesso. Segundo ela, o número de lugares disponibilizadas varia entre 25 a 30.

Monitoramento
Sobre o monitoramento do grupo, Thaís é criteriosa. "Nas boas vindas [do grupo] dou orientações e quando vejo algum preço alto coloco a tag #preçosdebazar", disse. Ela explicou ainda que os preços dos produtos têm um limite de valor para que possam continuar participando da iniciativa na rede social.
Gostar do que faz
O bazar no mundo real nasceu de uma veia empreendedora. "Eu gosto mesmo dessa área, sempre digo isso. As pessoas me perguntam o porque de continuar se o lucro é tão pouco, e é. Muitos acham exagero levar tão a sério um grupo virtual. Eu penso diferente, não desisti, continuo firme", afirmou. A coordenadora do projeto afirma ficar feliz com o envolvimento dos membros da comunidade. "Vejo que conquistei muitas pessoas e sei o quanto elas gostam. Consegui parceiros ótimos, pretendo conseguir mais, crescer, na verdade. Não quero que continue assim sempre, pretendo conseguir um local maior e dar oportunidades para mais pessoas", avaliou.

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