MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 28 de janeiro de 2012

Mesmo com alerta, banhistas entram no mar após vazamento de óleo no RS


Limpeza da orla de Tramandaí, no Litoral Norte, segue no final de semana.
Orientação da Fepam é para evitar o banho das guaritas 110 a 154.

Do G1 RS, com informações da RBS TV

A orientação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do Rio Grande do Sul é para os banhistas evitarem o banho de mar na área atingida pelo petróleo que vazou na quinta-feira (26), na praia de Tramandaí, no Litoral Norte. No entanto, algumas pessoas se arriscaram e entraram na água na manhã deste sábado (27).
A área desaconselhável para banho vai da guarita 110, em Imbé, até a 154, em Tramandaí. Segundo a Fepam, o cuidado é necessário por, pelo menos, os próximos dois dias.
"Cheguei pela manhã, não vi nenhuma placa, o pessoal estava entrando e eu acabei entrando também", disse o montador de móveis Valdir Scheibler. Ao ser informado do alerta, ele logo mudou de ideia: "Já tirei meu filho dali, vamos tomar banho de piscina agora", acrescentou.
Amostras de água do mar de Tramandaí e da areia de Imbé foram recolhidas para análise. Manchas de óleo também foram vistas por salva-vidas em outras praias do litoral norte gaúcho, como Capão da Canoa e Atlântida. De acordo com a Fepam, o petróleo é altamente tóxico. O relatório de balneabilidade, que estava previsto para ser divulgado neste sábado, será publicado no início da próxima semana.
Banhistas se arriscaram a tomar banho após vazamento de olho em praia do RS (Foto: Reprodução/RBS TV)Banhistas se arriscaram e tomam banho após
vazamento de óleo (Foto: Reprodução/RBS TV)
Além dos danos ambientais, os prejuízos pelo vazamento do óleo se estendem também a comerciantes locais e veranistas. Para tentar alguma indenização, o Ministério Público (MP) anunciou, em seu site, que vai entrar com ação judicial contra a Transpetro, empresa responsável pelo monoboia onde ocorreu o vazamento de petróleo.
A intenção do MP é pedir indenização por danos morais, mas ainda não está definido se as ações serão individuais ou coletivas. O órgão pede que as pessoas que se sentiram prejudicadas de alguma maneira pelo vazamento ocorrido no litoral se dirijam até a Promotoria de Justiça de Tramandaí (Rua Vergueiros, nº 205) para protocolar reclamação a partir da próxima segunda-feira (30). O vazamento também será investigado pelos agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

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