Agência Estado
A força tarefa de 50 especialistas deve se basear em informações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) para atuar preventivamente em áreas de deslizamento, no caso dos geólogos, ou de enxurradas, inundações e alagamentos, no caso dos hidrólogos. "Equipes de um a dois geólogos e/ou hidrólogos devem se deslocar para áreas de risco potencial para avaliações preventivas in loco, de modo a informar a Defesa Civil sobre riscos iminentes de desastres", informou o Ministério da Ciência e Tecnologia. A equipe se soma a outros especialistas já em campo.
Por determinação da presidente, três centros de operação e monitoramento devem permanecer nesses Estados até o fim de março para atuar nas cidades mais afetadas pelas chuvas. Eles têm atuado em articulação com a Defesa Civil - não são estruturas fixas, podendo ser deslocadas para áreas de grande risco, informou o Ministério. O governo também trabalha para que as populações atingidas pelas chuvas tenham a antecipação do Bolsa Família e a liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A Defesa Civil dispõe de R$ 444 milhões para prestar assistência às demandas de Estados e municípios.
De acordo com o ministro dos Transportes, as chuvas intensas dos últimos dias afetaram 37 trechos de 16 rodovias federais, dos quais cinco ainda estão interrompidos. Segundo Paulo Sérgio Passos, Minas Gerais é o Estado mais afetado, onde dez rodovias foram atingidas pelas chuvas: BRs 040, 116, 120, 135, 262, 267, 354, 356, 381 e 393. No Espírito Santo, as rodovias mais afetadas foram BRs 101, 259 e 262. No Rio de Janeiro, foi atingida a BR 356, em Goiás, as BRs 060 e 153 e no Mato Grosso, as BRs 163 e 364.
O ministro acrescentou que as próximas 24 horas são ainda de apreensão, diante dos alertas de chuvas intensas nessas regiões.
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