MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 29 de janeiro de 2012

Agricultores precisam racionar água na irrigação do arroz no RS


Ideia é que bombas para irrigação fiquem ligadas durante a madrugada.
Equipamentos só podem funcionar das 23h às 4h.

Do Globo Rural

Os arroios na região central do Rio Grande do Sul ainda estão abaixo do nível normal. As chuvas dos últimos dias não foram suficientes para reverter a situação. O fumo não cresceu em muitas propriedades e houve perdas significativas nas lavouras de milho.
O agricultor Renato Nitsche calcula que irá colher apenas 20% do previsto. “A expectativa é a safrinha. Com a chuvinha deu para plantar um pouco e tem um pouco para plantar ainda”, diz.
Nesta quinta-feira (26), a Emater divulgou novos dados sobre as perdas na sagra. A produção de soja deverá cair 22,3%. No milho as perdas são de 48,9%. No caso do arroz, a redução estimada é de 6,6% sobre a previsão inicial.
A prefeitura de Venâncio Aires calcula que com a seca mais de 20 mil pessoas na área rural tiveram problemas com o fornecimento de água. Para evitar que a falta d’água se agravasse, a Prefeitura e a companhia responsável pelo abastecimento entraram em um acordo com os arrozeiros do município. A ideia é que as bombas usadas para a irrigação das lavouras só sejam acionadas para puxar água dos arroios durante a madrugada.
São 16 bombas que fornecem água para 12 propriedades rurais. Os equipamentos só podem funcionar das 23h às 4h. O agricultor Daniel Kesller, que cultiva 45 hectares de arroz, seguiu a orientação. “A gente sempre tem que pensar no município, na cidade”, diz.
No Paraná, a secretaria de Agricultura também divulgou dados sobre perdas nas lavouras. A quebra da safra de soja deverá ser de 16,3% em relação à estimativa inicial. A de milho, 19% e a de feijão 20%.

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