Um novo terremoto foi registrado em algumas cidades do Vale do Jiquiriçá
na madrugada desta segunda-feira (31). Os tremores foram sentidos em
Amargosa, Brejões e Elísio Medrado. Os primeiros foram sentidos no
domingo (30) pela manhã e o segundo já durante a noite. Em Amargosa, a
prefeitura identificou rachaduras em pelo menos seis casas e na igreja
da cidade. Os impactos dos terremotos foram sentidos principalmente na
zona rural do município
O secretário de Infraestrutura de Amargosa, Aedson Borges, conta que os
danos foram, principalmente, no distrito de Corta Mão, que é uma área de
zona rural que fica entre as cidades de Amargosa e São Miguel das
Matas.
“Ontem [domingo, 30] pela manhã, nós recebemos através dos nossos
números de contato, informações de que houve danos no distrito aqui de
Corta Mão, na zona rural. Nós dirigimos nossa equipe para lá, a equipe
de infraestrutura, e quando o pessoal chegou lá constatou seis casas com
rachaduras e algumas fissuras, e também a igreja com algumas fissuras,
mas nada muito impactante. Segundo o relatório já apresentado pelo
engenheiro, não há nenhum risco de desabamento até o momento. Também não
há, até o momento, notícias de vítimas, graças a Deus, disse Aedson”.
O secretário falou ainda que não é a primeira vez que terremotos são
registrados em Amargosa. Os tremores acontecem porque o Recôncavo Baiano
está em cima de uma região sísmica. “Amargosa fica em cima de algumas
placas [tectônicas] e essas placas de vez em quando se acomodam. Quando
elas se acomodam, elas causam esse tremor. A gente já teve esse relato
algumas outras vezes, mas nenhuma tão impactante quanto a do domingo, às
7h45. Mas a gente tem relatos de anos anteriores. Segundo o Instituto
de Sismologia e os técnicos da Universidade [Federal] do Rio Grande do
Norte, pode voltar [a tremer] e pode durar algumas semanas, inclusive,
por causa da acomodação da terra”, disse Aedson.
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