Bela Megale
O Globo
Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou uma movimentação na conta de Maria Cristina Boner Leo “incompatível” com a renda mensal. Com ganho mensal de R$ 75 mil, ela movimentou R$ 33,9 milhões em apenas seis meses. A empresária é ex-mulher de Frederick Wassef, que atuou como advogado da família Bolsonaro.
Maria Cristina foi alvo de três comunicações feitas pelo Coaf a órgãos de investigação. A última delas reportou uma “movimentação suspeita de R$ 33.900.260” em uma de suas contas, realizada entre agosto de 2017 e janeiro de 2018. Desse valor, R$ 16.636.008 foram referentes à operação de crédito efetuada em sua conta. Outros R$ 17.264.252 foram registrados como débito, ou seja, montante que saiu da mesma conta.
MOVIMENTAÇÃO SUSPEITA – “A movimentação foi considerada incompatível com a renda mensal de R$ 75 mil cadastrada à época”, afirma o relatório. A movimentação, porém, não é considerada ilegal. O documento foi enviado pelo Coaf ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro e do Distrito Federal no dia 15 de julho deste ano.
O relatório também foi compartilhado com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Federal. Na semana passada, O Globo revelou que Wassef recebeu repasses milionários da filha de sua ex-mulher Maria Cristina, Bruna Boner Leo.
As contas de seu escritório de advocacia também foram abastecidas com cifra milionária da empresa Globalweb, que tem Bruna como sócia e Maria Cristina como fundadora e presidente de seu conselho de administração. A empresa tem contratos com o governo federal. A Globalweb informou que Wassef trabalhou para a companhia há cinco. Sobre os repasses de Bruna, o advogado diz que se refere ao pagamento de um empréstimo.
O Globo
Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou uma movimentação na conta de Maria Cristina Boner Leo “incompatível” com a renda mensal. Com ganho mensal de R$ 75 mil, ela movimentou R$ 33,9 milhões em apenas seis meses. A empresária é ex-mulher de Frederick Wassef, que atuou como advogado da família Bolsonaro.
Maria Cristina foi alvo de três comunicações feitas pelo Coaf a órgãos de investigação. A última delas reportou uma “movimentação suspeita de R$ 33.900.260” em uma de suas contas, realizada entre agosto de 2017 e janeiro de 2018. Desse valor, R$ 16.636.008 foram referentes à operação de crédito efetuada em sua conta. Outros R$ 17.264.252 foram registrados como débito, ou seja, montante que saiu da mesma conta.
MOVIMENTAÇÃO SUSPEITA – “A movimentação foi considerada incompatível com a renda mensal de R$ 75 mil cadastrada à época”, afirma o relatório. A movimentação, porém, não é considerada ilegal. O documento foi enviado pelo Coaf ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro e do Distrito Federal no dia 15 de julho deste ano.
O relatório também foi compartilhado com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Federal. Na semana passada, O Globo revelou que Wassef recebeu repasses milionários da filha de sua ex-mulher Maria Cristina, Bruna Boner Leo.
As contas de seu escritório de advocacia também foram abastecidas com cifra milionária da empresa Globalweb, que tem Bruna como sócia e Maria Cristina como fundadora e presidente de seu conselho de administração. A empresa tem contratos com o governo federal. A Globalweb informou que Wassef trabalhou para a companhia há cinco. Sobre os repasses de Bruna, o advogado diz que se refere ao pagamento de um empréstimo.
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