Em várias áreas temos vivenciado novos desafios e adaptações e com a educação não é diferente. Termos que são novidades começam a ser utilizados para conceituar práticas que surgem e nem sempre o fazemos com plena consciência de seu conceito.
Já vivemos isso neste ano com a conceitualização de ensino remoto e educação à distância, que muitos achavam ser a mesma coisa. O ensino remoto é uma modalidade de ensino na qual se adapta o currículo que foi feito para o ensino presencial para uma situação à distância enquanto que a educação à distância tem todo seu planejamento feito levando-se em consideração exatamente o fato de o aluno não estar presencialmente na escola, com um professor a todo momento. As estruturas, planejamentos e conceitos são totalmente diferentes.
A dupla da vez é o blended learning e o ensino híbrido ( ou hibridismo ). O termo blended learning já vinha sendo utilizado há algum tempo por algumas escolas para definir aulas que traziam propostas em parte virtuais e em parte presenciais, trazendo uma mesclagem de ferramentas e recursos para incrementar e potencializar a aprendizagem do aluno.
Com a necessidade do ensino remoto começamos a conversar sobre o ensino híbrido que seria a mesclagem de duas modalidades de ensino para quando os alunos começarem a retornar para as escolas, uma vez que será feito provavelmente em etapas. Algumas regiões cogitam o rodízio, por exemplo, que seria a presença de número reduzido dos alunos em dias diferentes. Outras, o retorno de reforço para os alunos que estão apresentando dificuldade no ensino remoto e precisam de maior orientação.
De qualquer maneira, híbrido quer dizer a mesclagem de duas espécies ou gêneros ou tipos. Na área da educação e neste momento exato seriam modalidades de ensino. A definição mais apropriada para ensino híbrido seria a mesclagem da modalidade de ensino remoto com a modalidade de ensino presencial.
Percebe-se, portanto, que blended learning e ensino híbrido não deveriam ser utilizados como termos definidores do mesmo conceito. Na verdade, fora do Brasil já há esta diferenciação nos países que vivenciam o ensino híbrido. Aqui a confusão persiste por enquanto.
Para ficar bem claro, o blended learning tem seu foco no estilo de aprendizagem, com o uso de ferramentas virtuais e presenciais para que o aluno compreenda o conteúdo e o ensino híbrido tem seu foco na modalidade de ensino, utilizando recursos próprios e possíveis em cada uma das modalidades para que o aluno possa ter um melhor aproveitamento das aulas.
Em uma aula sobre vulcões, em blended learning, o aluno a teria em sala de aula, presencialmente na escola, e o professor poderia utilizar um vídeo da internet para complementar sua aula, ou poderia pedir para o aluno participar de um quiz virtual interativo após as explicações. Como complemento, a turma poderia ser dividida em grupos e cada grupo receberia um tema sobre vulcões para explorar de acordo com as instruções do professor. Um grupo poderia ser orientado a fazer uma pesquisa na biblioteca, outro a mostra aplicativos que rastreiam sinais sísmicos e assim por diante.
Uma aula sobre o mesmo tema, os vulcões, feita para ensino híbrido, provavelmente seria dada ou por vídeo aula ou por aula ao vivo, remotamente, com exercícios propostos pelo professor, que poderia inclusive mostrar vídeos ou mostrar aplicativos sísmicos. Esta parte seria dada na modalidade remota. Os alunos poderiam ser ainda orientados ainda remotamente a pesquisar sobre os vulcões e elaborar um mapa mental mostrando algumas particularidades. Para a modalidade presencial o aluno levaria seu trabalho para que o professor pudesse avaliar e tirar presencialmente as dúvidas. Neste dia o professor poderia preparar uma série de perguntas a serem respondidas oralmente pelos alunos para um maior dinamismo das aulas presenciais, aproveitando a oportunidade de contato do dia. Desta forma ele poderia avaliar os conhecimentos. Ao final, poderia ser feita uma anotação no caderno, em forma de resumo coletivo, sobre o assunto, dando um toque final ao processo híbrido.
Note que o modo como a aula é conduzida é diferente. Embora possa parecer muito semelhante a princípio há diferenças pedagógicas relevantes que precisam ser consideradas e compreendidas para que a área da educação possa fazer seu trabalho de uma forma mais eficaz e tais diferenças devem ser compreendidas por todos, uma vez que as famílias têm sido envolvidas também no processo educativo das crianças.
Já vivemos isso neste ano com a conceitualização de ensino remoto e educação à distância, que muitos achavam ser a mesma coisa. O ensino remoto é uma modalidade de ensino na qual se adapta o currículo que foi feito para o ensino presencial para uma situação à distância enquanto que a educação à distância tem todo seu planejamento feito levando-se em consideração exatamente o fato de o aluno não estar presencialmente na escola, com um professor a todo momento. As estruturas, planejamentos e conceitos são totalmente diferentes.
A dupla da vez é o blended learning e o ensino híbrido ( ou hibridismo ). O termo blended learning já vinha sendo utilizado há algum tempo por algumas escolas para definir aulas que traziam propostas em parte virtuais e em parte presenciais, trazendo uma mesclagem de ferramentas e recursos para incrementar e potencializar a aprendizagem do aluno.
Com a necessidade do ensino remoto começamos a conversar sobre o ensino híbrido que seria a mesclagem de duas modalidades de ensino para quando os alunos começarem a retornar para as escolas, uma vez que será feito provavelmente em etapas. Algumas regiões cogitam o rodízio, por exemplo, que seria a presença de número reduzido dos alunos em dias diferentes. Outras, o retorno de reforço para os alunos que estão apresentando dificuldade no ensino remoto e precisam de maior orientação.
De qualquer maneira, híbrido quer dizer a mesclagem de duas espécies ou gêneros ou tipos. Na área da educação e neste momento exato seriam modalidades de ensino. A definição mais apropriada para ensino híbrido seria a mesclagem da modalidade de ensino remoto com a modalidade de ensino presencial.
Percebe-se, portanto, que blended learning e ensino híbrido não deveriam ser utilizados como termos definidores do mesmo conceito. Na verdade, fora do Brasil já há esta diferenciação nos países que vivenciam o ensino híbrido. Aqui a confusão persiste por enquanto.
Para ficar bem claro, o blended learning tem seu foco no estilo de aprendizagem, com o uso de ferramentas virtuais e presenciais para que o aluno compreenda o conteúdo e o ensino híbrido tem seu foco na modalidade de ensino, utilizando recursos próprios e possíveis em cada uma das modalidades para que o aluno possa ter um melhor aproveitamento das aulas.
Em uma aula sobre vulcões, em blended learning, o aluno a teria em sala de aula, presencialmente na escola, e o professor poderia utilizar um vídeo da internet para complementar sua aula, ou poderia pedir para o aluno participar de um quiz virtual interativo após as explicações. Como complemento, a turma poderia ser dividida em grupos e cada grupo receberia um tema sobre vulcões para explorar de acordo com as instruções do professor. Um grupo poderia ser orientado a fazer uma pesquisa na biblioteca, outro a mostra aplicativos que rastreiam sinais sísmicos e assim por diante.
Uma aula sobre o mesmo tema, os vulcões, feita para ensino híbrido, provavelmente seria dada ou por vídeo aula ou por aula ao vivo, remotamente, com exercícios propostos pelo professor, que poderia inclusive mostrar vídeos ou mostrar aplicativos sísmicos. Esta parte seria dada na modalidade remota. Os alunos poderiam ser ainda orientados ainda remotamente a pesquisar sobre os vulcões e elaborar um mapa mental mostrando algumas particularidades. Para a modalidade presencial o aluno levaria seu trabalho para que o professor pudesse avaliar e tirar presencialmente as dúvidas. Neste dia o professor poderia preparar uma série de perguntas a serem respondidas oralmente pelos alunos para um maior dinamismo das aulas presenciais, aproveitando a oportunidade de contato do dia. Desta forma ele poderia avaliar os conhecimentos. Ao final, poderia ser feita uma anotação no caderno, em forma de resumo coletivo, sobre o assunto, dando um toque final ao processo híbrido.
Note que o modo como a aula é conduzida é diferente. Embora possa parecer muito semelhante a princípio há diferenças pedagógicas relevantes que precisam ser consideradas e compreendidas para que a área da educação possa fazer seu trabalho de uma forma mais eficaz e tais diferenças devem ser compreendidas por todos, uma vez que as famílias têm sido envolvidas também no processo educativo das crianças.
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Victoria Trussardi
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