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Porto Alegre (RS)
- A cheia extraordinária no Rio Grande do Sul afeta o abastecimento
público de água, devido à suspensão das operações de estações de
tratamento. Para apoiar o estado e municípios diante desta crise, o
Serviço Geológico do Brasil (SGB) disponibiliza um mapa
que indica fontes de água subterrânea. O mapa foi apresentado durante
reunião promovida nesta semana pelo Centro Nacional de Gerenciamento de
Riscos e Desastres (CENAD). Além disso, a empresa encaminhou comunicado
ao Governo do Estado do Rio Grande Sul.
Na
plataforma, é possível ter informações sobre a localização de poços
tubulares públicos e privados e saber a vazão e a finalidade de uso da
água, se doméstico ou industrial, por exemplo. Para a captação de água,
esses poços possuem equipamentos dimensionados de acordo com a
profundidade e vazão.
“Neste
momento, em que o estado enfrenta uma tragédia sem precedentes, nós
oferecemos esse apoio técnico a gestores públicos para que as pessoas
não sofram ainda mais com a falta de água. As águas subterrâneas são uma
importante fonte de abastecimento, e em situações emergenciais o SIAGAS
auxilia na identificação de poços com potencial para atendimento da
população”, ressalta o diretor-presidente do SGB, Inácio Melo.
Os dados disponibilizados na plataforma são do Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS),
que mantém um repositório de poços perfurados no Brasil. “O trabalho
que realizamos para ampliar o conhecimento sobre os recursos hídricos
subterrâneos é fundamental para todo o país e ganha ainda mais
relevância diante dessas situações emergenciais. Atualmente, temos mais
de 370 mil poços cadastrados no SIAGAS, sendo 20 mil no Rio Grande do
Sul”, detalha a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial, Alice
Castilho.
Mapa Hidrogeológico
Além dessa nova ferramenta interativa, o SGB também já disponibilizou o Mapa Hidrogeológico do Rio Grande do Sul.
Elaborado em 2005, o estudo permite avaliar potencialidades dos
aquíferos, as condições de recarga e aspectos da qualidade das águas
subterrâneas. Clique aqui para ter acesso.
SGB monitora níveis dos rios e fornece apoio técnico ao estado e municípios
Desde
a última sexta-feira (26), o Serviço Geológico do Brasil intensificou o
monitoramento das bacias dos rios Caí, Taquari e Uruguai, no Rio Grande
do Sul. Os dados gerados sobre níveis dos rios e previsões permitem
antecipar cenários e dão suporte às ações do estado, dos municípios e
suas defesas civis, contribuindo para medidas que possam salvar vidas e
reduzir prejuízos.
Além
do monitoramento contínuo dos rios, o SGB já desenvolveu, para
municípios do Rio Grande do Sul, outros produtos que apoiam as ações de
prevenção a desastres, como: mapeamento de áreas de risco (para 62
municípios); estudos geotécnicos que contribuem para um planejamento
urbano seguro; mapas de manchas de inundação e estudos sobre chuvas, que
apoiam o dimensionamento de estruturas de drenagem fluvial.
Confira outros produtos que apoiam a prevenção de desastres na região:
>>Sistema de Alerta Hidrológico;
>>Manchas de Inundação;
>>Mapeamento de áreas de risco;
>>Análise de Frequência de Cotas e Vazões dos Sistemas de Alerta Hidrológico Operados pelo SGB;
>>Chuvas Intensas e Equações IDF;
>>Ciclone Extratropical do RS em Junho de 2023;
Leia mais notícias do Serviço Geológico do Brasil:
>>RS: Guaíba deve permanecer acima da cota de inundação até a próxima semana, indica Serviço Geológico do Brasil
>>Em tempo real, Serviço Geológico do Brasil mostra dados do Guaíba e rios do Sul
>>Comunicado: Serviço Geológico do Brasil está comprometido com gestão de desastres no Rio Grande do Sul devido às fortes chuvas
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