Entidades fazem 'força-tarefa da indústria' e mobilizam ajuda também para médio e longo prazo
(anexo 1: Reprodução: Ciesp Diadema)
16/05/2024
- O Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) junto com a
Fiesp, Sesi, Senai-SP e IRS, mobilizou suas diretorias regionais para
realizar ações estratégicas e estruturantes de suporte ao Rio Grande do
Sul por conta da crise climática. De 42 regionais da entidade, por
exemplo, 22 montaram postos de arrecadação de donativos ou estão
envolvidas diretamente com iniciativas de outras entidades.
A
diretoria regional do Ciesp Campinas, por exemplo, montou um posto de
coletas na própria unidade. Segundo José Henrique Toledo de Correa,
diretor da unidade, foi feita uma parceria com uma empresa associada que
se dispôs a buscar as doações e operacionalizar a logística até os
gaúchos. A regional arrecadou, dentre outras coisas, 80 kg de arroz e 24
engradados de água mineral até esta quinta (16).
Já
a Diretoria Regional de Diadema fez uma parceria para apoiar o Corpo de
Bombeiros da cidade. Segundo o gerente Dario Sanchez, o Ciesp, além de
trabalhar na mobilização de empresários, faz a divulgação da campanha
desde o dia 6 de maio. Mais de 14 mil garrafas d'água mineral e 20
toneladas de alimentos não perecíveis foram arrecadados.
A
própria sede das entidades, que fica na avenida Paulista em São Paulo,
também mantém posto de arrecadação para itens como cobertores e kits de
higiene pessoal. A campanha na sede vai até 22 de maio.
Médio e longo prazo
(anexo 2: Unidade Móvel do Senai para preparar refeições)
Nesta
quinta (16), durante a reunião de diretoria do Ciesp, que aconteceu em
Campinas, o presidente da entidade, Rafael Cervone, afirmou que as
entidades da indústria também já trabalham em ações de apoio para médio e
longo prazo.
Já foram
disponibilizados dois geradores de porte médio; três escolas móveis do
Senai-SP (para reparos de eletroeletrônicos, preparo de refeições e
moradia, com 48 acomodações); quatro empilhadeiras e capacitação de
operadores para movimentar as doações; material didático e mobiliário
para escolas. Outras parcerias vêm sendo articuladas para trabalhos
específicos nas áreas de alimentação e medicamentos, por exemplo.
Segundo
Cervone, também houve a produção e doação de purificadores de água e o
envio de engenheiros e técnicos hidráulicos e da área de
eletroeletrônica para ajudar no conserto das redes.
"Quando acontece uma catástrofe, precisamos ter ações criativas", disse Cervone.
Na
avaliação dele ainda, não estão descartados reflexos dos danos no Rio
Grande do Sul para a indústria do estado de São Paulo. Os setores de
auto-peças, borracha e plástico devem ser alguns dos impactados.
De
acordo com ele, uma ferramenta de Business Intelligence (Inteligência
de Negócios) tem sido usada em São Paulo para mapear fornecedores
gaúchos, seja para comprar, seja para ajudar.
O
presidente ainda apontou a preocupação com a dificuldade de
reconstrução das cidades, com as sequelas para trabalho e renda, além da
possibilidade de surtos como o de leptospirose, doença transmissível
pelo contato com urina infectada de ratos.
Apesar
dos problemas, o presidente ressaltou a rápida capacidade de
mobilização dos brasileiros durante crises como a pandemia de covid-19 e
agora com as inundações no Rio Grande do Sul.
ASSESSORIA E IMPRENSA DO CIESP
Ricardo Vieiros & Associados Oficina de Comunicação
Adriana Matiuzo Mtb PR99 4.136 (11) 9 5158-6921
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