Evento da B4 reuniu ontem (13) empresários e especialistas que discutiram a aplicação das finanças regenerativas para reconstrução de áreas degradadas pelas mudanças climáticas | |
A tragédia enfrentada pelas inundações no estado do Rio Grande do Sul e possíveis caminhos sustentáveis na reconstrução das cidades, foi um dos assuntos discutidos na quarta edição do seminário “Ação Climática em Foco” promovido pela B4. | |
Da esquerda para a direita: Odair Rodrigues, da B4; Sergio All, da Conta Black; Walas Lopes, da IUNI; e Sergio Coelho, da B4. | |
Aconteceu ontem (13) em São Paulo, a quarta edição do seminário “Ação Climática em Foco”, promovido pela B4 - primeira bolsa de ação climática do Brasil. Desta vez, a temática das discussões foi voltada à nova economia e os impactos severos das mudanças climáticas nas cidades. O evento reuniu cerca de 60 pessoas, entre empresários, políticos e investidores. Além da apresentação dos indicadores recentes da B4, o seminário contou com a participação de Ronaldo Cortês, professor de finanças e fundador do Rapfinanceiro, que abriu o evento falando sobre o impacto da nova economia no mercado financeiro. Sergio All, conselheiro de ReFi da B4 e CEO da Conta Black, foi o próximo a apresentar uma proposta de discussão sobre as finanças regenerativas. Em sua fala, All abordou o impacto das finanças regenerativas para a reconstrução e conscientização ambiental de áreas degradadas, utilizando o exemplo da tragédia enfrentada no Rio Grande do Sul, com as inundações que assolam o estado. “Quando falamos em finanças regenerativas, estamos falando de uma solução que resolve, além de problemas do mercado financeiro, também do meio ambiente e da sociedade. Esse é um tema importante quando olhamos para a situação enfrentada nas cidades do Sul, atingidas pelas inundações: o ReFi pode ser utilizado para financiar projetos que promovem a sustentabilidade e a construção de nova infraestrutura”, disse Sérgio All. Ainda na temática financeira, Sergio Coelho, head de assets da B4, introduziu sobre o mercado financeiro, tokenizado e regenerativo, apontando para o crescimento da popularidade e das funcionalidades da tokenização, como tendência de expansão. Ele ainda fez um paralelo com os recentes posicionamentos do CEO mundial da BlackRock e de Campos Neto, presidente do Banco Central, sobre o futuro das finanças tokenizadas. Depois, o professor Agustini fez uma exposição da sua Tese da Emergia, que consiste em uma relação entre tempo, dinheiro e capacidade de regeneração dos ambientes e a sua relação com os desastres climáticos dos últimos tempos. Para fechar o seminário, um painel foi dedicado exclusivamente a especialistas do mercado financeiro que discutiram sobre como esse mercado enxerga a nova economia. Reuniram-se para debater o assunto, Walas Lopes, fundador da IUNI; Eduardo Vieira, diretor de expansão B2B da EQI e César Cosi, sócio sênior na XP Braúna Investimentos. Após os debates relacionados ao tema proposto no seminário, Odair Rodrigues, da B4, finalizou o evento: “Concluímos mais um seminário com uma grande bagagem de aprendizado. Foi uma edição voltada à temática da nova economia, mas sem deixar de olhar para a realidade do Brasil e, sobretudo, do estado do Rio Grande do Sul, que vive uma das maiores catástrofes climáticas do país. Junto com os especialistas e convidados, pudemos discutir ideias e caminhos a serem seguidos para que, através da união da sustentabilidade e da nova economia, possamos ajudar na reconstrução de uma sociedade mais voltada às Finanças Regenerativas”, avaliou Odair Rodrigues, fundador e CEO da B4. SOBRE A B4 Lançada em agosto de 2023, a B4 - primeira bolsa de ação climática do mundo - já alcançou números surpreendentes que indicam um mercado de carbono aquecido e a necessidade de apoio às empresas que estão buscando reduzir suas emissões de gases do efeito estufa. No geral, o trabalho é focado em desenvolver um projeto de ação climática para que as empresas consigam bater as suas metas sustentáveis. Hoje, cerca de 5 mil empresas emitem por ano, aproximadamente 25 mil toneladas de CO2 na atmosfera - só no Brasil - o que faz com que haja uma aceleração no que chamamos de aquecimento global. Com o objetivo de tentar reduzir e até mesmo mitigar as emissões, o crédito de carbono começa a ficar cada vez mais em evidência, e plataformas como a B4 surgem para construir um ambiente seguro que motive, apoie e mantenha as empresas comprometidas em promover práticas sustentáveis, e a implementar uma cultura sólida que busca, de fato, preservar o meio ambiente, reduzindo a pegada de carbono e ainda colaborando com ações de sustentabilidade corporativa. A B4 já soma mais de 15,8 milhões de toneladas de Crédito de Carbono que estão em análise para serem listadas em sua plataforma. Importante dizer que o objetivo da B4 não é apenas a listagem e a negociação de créditos de carbono, mas também atuar como uma ponte para a jornada de sustentabilidade, análise e auxílio para que essas empresas possam, de fato, compreender o que pode ser feito para reduzir as emissões de CO2. Mais de 1.800 empresas procuraram a B4 no período de novembro de 2023 e meados de janeiro deste ano, para solicitar seu inventário de pegada de carbono. “Quando a gente diz que a B4 quer ir além das negociações de crédito de carbono, estamos assumindo nosso compromisso com a sustentabilidade real, conduzindo as empresas que querem criar projetos que reduzem os impactos negativos no meio ambiente, para a verdadeira ‘jornada da sustentabilidade’, ou seja, ajudando essas empresas desde a realização do inventário que mostra a pegada de carbono, até as possíveis soluções para reduzir esses danos e, finalmente, para a transformação dessas empresas em novos negócios sustentáveis”, diz Odair Rodrigues, fundador e CEO da B4. Saiba mais em: https://b4.capital/ Assessoria de Imprensa Gabriela - Pautei Estratégica E-mail: gabriela@pautei.com Telefone/WhatsApp (19) 99312-7262 |
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