Carol Mardegan, médica cirurgiã vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) comenta as principais causas, tratamentos e sintomas da erisipela.
No último sábado (4), o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a ser internado por conta de uma infecção na pele, a erisipela. A condição afeta principalmente as pernas, mas pode atingir também o rosto ou os braços.
Segundo Carol Mardegan,
médica cirurgiã vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia
e de Cirurgia Vascular (SBACV), a erisipela é uma infecção de pele
causada por bactérias e os principais sintomas são: região avermelhada,
quente, inchada e dolorosa na pele, frequentemente acompanhada de febre
ou calafrios. “Além disso, a causa mais comum é a entrada de bactérias
por via de pequenas feridas ou lesões na pele, como, por exemplo, a
micose entre os dedos. Outros fatores de risco incluem insuficiência
venosa, lesões cutâneas, cirurgias recentes, obesidade e problemas
circulatórios.”
Ainda
segundo a doutora, qualquer pessoa pode desenvolver a erisipela, porém
existem fatores que podem tornar a condição mais propensa. “Pessoas com
problemas circulatórios, obesidade, diabetes, lesões cutâneas como
cortes, arranhões e picadas de insetos e pessoas que passaram por
cirurgias recentes ou têm um histórico de linfedema. Além disso, ela
pode se tornar uma crônica ou recorrente em algumas pessoas,
especialmente se os fatores de risco subjacentes não forem controlados
adequadamente. ” complementa Mardegan.
A
erisipela não é uma condição contagiosa, mas para tratar exige uma
abordagem com antibióticos para combater a infecção bacteriana, em
alguns casos, podem ser prescritos analgésicos ou anti-inflamatórios
para ajudar no alívio dos sintomas. “Além disso, manter uma rotina de
higiene é essencial para ajudar na prevenção da doença. Outras
abordagens para prevenir também são necessárias” comenta Mardegan.
Confira algumas dessas abordagens para prevenir a erisipela.
1. Cuidados com a pele: Mantenha a pele limpa e hidratada, evitando ferimentos e lesões que possam servir como porta de entrada para as bactérias.
2. Higiene pessoal: Lave as mãos regularmente com água e sabão, especialmente após entrar em contato com áreas contaminadas ou feridas.
3. Proteção da pele: Use roupas e sapatos adequados para proteger a pele contra lesões e picadas de insetos.
4. Tratamento de condições subjacentes: Controle outras condições médicas, como insuficiência venosa ou diabetes, que possam aumentar o risco de desenvolver erisipela.
5. Evite compartilhar objetos pessoais:
Não compartilhe itens de higiene pessoal, como toalhas, lâminas de
barbear ou utensílios de cozinha, para evitar a propagação de bactérias.
Por
fim, a doutora ainda ressalta que: “É importante monitorar de perto a
progressão da infecção e estar atento a possíveis complicações,
especialmente se a infecção estiver próxima de órgãos vitais ou áreas
sensíveis. Em alguns casos, pode ser necessário realizar exames
adicionais para avaliar a extensão da infecção e determinar o melhor
plano de tratamento.”
Saiba mais sobre Carol Mardegan: Graduada
em medicina pela Universidade de Taubaté, com residência médica em
Cirurgia Vascular pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP),
especialização Fellowship em Cirurgia Endovascular. Carol Mardegan é
membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular
(SBACV) e tem como foco a Cirurgia Endovascular buscando sempre os
melhores resultados através das modernas técnicas minimamente invasivas.
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Fonte| Carol Mardegan, especialista em cirurgia vascular
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