No
próximo dia 6 de maio é comemorado o Dia da Matemática. A data foi
escolhida em homenagem ao matemático brasileiro de origem árabe Júlio
César de Mello e Souza, mais conhecido como Malba Tahan. Porém,
infelizmente, não há o que se comemorar em relação à matemática em nível
nacional.
Os
últimos resultados do PISA (Programa Internacional de Avaliação de
Estudantes), divulgados em dezembro do ano passado pela Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), indicaram uma queda
inédita no aprendizado dos alunos: apenas 27% deles alcançaram o nível
mínimo de conhecimento em matemática.
Outro
dado importante é trazido pelo último Saeb (Sistema de Avaliação da
Educação Básica). A pesquisa mostrou que 95% dos estudantes da rede
pública terminam o 3º ano do Ensino Médio sem o aprendizado adequado em
matemática. Já no ensino fundamental, apenas 36,7% dos estudantes têm o
conhecimento apropriado na disciplina.
Além
da clara necessidade de melhorias nas estruturas da educação no Brasil,
a pedagoga e especialista em educação na rede Kumon, Bruna Duarte
Vitorino, faz o alerta para o que pode causar desinteresse: “muitas
vezes vemos o aluno com dificuldades no ensino médio, mas este problema
pode ter tido sua origem nos primeiros anos de escola, fazendo com que
ele acumule dificuldades ao longo dos anos”, explica.
Um
ponto importante para a melhora do aprendizado da matemática apontado
pela especialista, é ensinar os alunos uma metodologia de estudos.
“Muitos alunos, nos seus primeiros anos de escola, não têm uma rotina de
estudos diários e nem sabe se organizar para isso, algumas vezes os
pais tentam ajudar e por acharem os filhos muito novos, acabam fazendo
pelo aluno, ao invés de ensinar a independência e dar dicas de
organização.
Outro
ponto que Bruna observa é o avanço nos conteúdos, sem que a maior parte
dos alunos, tenham, de fato, assimilado o conteúdo anterior: “essa
falha às vezes parte do próprio aluno, que não se sente confortável em
esgotar as suas dúvidas. Situação essa, que para a aprendizagem de
matemática é muito prejudicial, pois cada conteúdo se acumula para o
entendimento lógico do próximo, como por exemplo: as contas de divisões,
neste conteúdo é necessário que o aluno tenha pleno domínio das 4
operações básicas, se há lacunas na aprendizagem da subtração,
fatalmente não conseguirá realizar o cálculo e assim tudo se acumula
como uma 'bola de neve' até que o aluno fique totalmente desmotivado e
incapaz”, conta.
A
pedagoga reitera que, para que o aluno tenha gosto em aprender é
fundamental manter uma rotina de estudos regular: “Praticar
constantemente é essencial para desenvolver habilidades que estimulam o
raciocínio lógico e também para resolver problemas de diferentes tipos e
níveis e de dificuldade, sempre revisando os conceitos e fórmulas
aprendidos”, explica.
Por
fim, Bruna conta que incorporar atividades, como jogos de tabuleiro e
mostrar às crianças como a matemática está presente em dia a dia, seja
na hora de cozinhar, fazer compras ou até mesmo brincar e viajar, podem
ser boas opções para prender atenção dos pequenos e fazer com que eles
se interessem pelo tema.
O
Kumon é uma metodologia que busca desenvolver as habilidades e
competências dos alunos de forma individualizada e progressiva. Com a
matemática não é diferente: o método propõe o aprendizado por meio de
exercícios cuidadosamente selecionados e organizados em ordem crescente
de dificuldade, estimulando os alunos a avançarem para as etapas
seguintes de aprendizado, proporcionando o gosto pelo estudo da
disciplina.
Para mais informações acesse o site kumon.com.br
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