Vivien Suruagy, presidente da entidade, disse que é preocupante a fala em ato no 1º de
maio e lembra que a reoneração dos salários não vai gerar imposto e criar desemprego
A
presidente da Feninfra, Vivien Mello Suruagy, afirmou hoje
(quarta-feira), que é preocupante a declaração do governo federal, em
ato no 1º de maio em São Paulo, sobre a política de desoneração da folha
dos salários dos 17 setores que mais geram emprego no País. “A
desoneração não é um benefício para ricos, mas a forma que o Brasil
encontrou para criar milhões de empregos”, disse a presidente. “Vários
postos de trabalho formal só existem porque, na última década, as
empresas puderam optar por recolher sobre o faturamento e não sobre a
folha. Desoneração não é deixar de pagar tributo, mas pagá-lo conforme a
capacidade contributiva da empresa contribuinte”, complementou.
Vivien
Suruagy ressaltou que reoneracão não vai gerar mais arrecadação para o
governo e sim criar desemprego e pedidos de benefícios sociais. “O
impacto será negativo para as contas públicas. Muitas empresas irão
quebrar e milhões de empregos serão perdidos com o fim dessa política”,
destacou.
Vivien Suruagy ressaltou ser ainda mais grave que as
empresas afetadas, na área da Feninfra, são as que mais empregam
mulheres, jovens no primeiro emprego e que geram empregabilidade em
áreas pouco desenvolvidas e industrializadas.
“É preciso deixar o
discurso ideológico de lado e entender que a política da desoneração
não é para benefício de ricos, mas para o desenvolvimento econômico e
social do Brasil e de toda a sociedade!”, salientou. “Essa vitória
aparente do governo no judiciário significará a triste derrota para
milhões de trabalhadores”, finalizou.
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Paulo Fortuna
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gustavo,
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