MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 12 de maio de 2024

As empresas estão preparadas para receber o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental?

 

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Lei busca a responsabilidade social corporativa, exigindo um comprometimento ativo com a saúde e o bem-estar dos colaboradores 

São Paulo, 10 de maio de 2024 - Em março entrou em vigor a Lei 14.481/2024, que institui o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental e estabelece os requisitos para a concessão da certificação. Ainda dependente de regulamentação, a proposta é que uma organização que cumpra as iniciativas apresentadas no texto da legislação, seja avaliada por uma comissão certificadora nomeada pelo governo federal a fim de conceder o certificado. 


A legislação representa um avanço e reforça a necessidade de práticas de trabalho que não apenas reconheçam, mas também promovam ativamente a saúde mental dos colaboradores. No entanto, mesmo a saúde mental sendo um tema de grande interesse e preocupação por parte das empresas, principalmente depois da pandemia de COVID 19, os números mostram que ainda são poucas as que de fato atuam ativamente pela promoção da saúde mental dos seus colaboradores. 


De acordo com a “Pesquisa de Benefícios de Saúde e Bem-estar 2024”, realizada pela Health tech Pipo Saúde em parceria com a MIT Sloan Review Brasil, realizada com 536 empresas de 17 segmentos sobre benefícios corporativos de saúde, apenas cerca de 4 a cada 10 oferecem bem-estar mental no pacote de benefícios. O resultado mostrou que 39% delas oferecem algum tipo de benefício corporativo de bem estar mental e, a maior parte delas são empresas de maior porte: 46% eram com mais de 500 colaboradores e 34% até 500. No entanto, das que não oferecem (61%), quase 20% teriam interesse em oferecer. A grande maioria das empresas que oferecem o benefício é o apoio psicológico (83% apoio psicológico,. 10.8% meditação, 5% encontros temáticos e 1% yoga).


“Já temos casos de empresas fazendo um bom trabalho de conscientização, educação e direcionamento correto para o cuidado em saúde mental. Mas ainda poucas delas olhando para as causas reais, como: sobrecarga das atividades no trabalho; controle de estresse em áreas com interface direta ao cliente; áreas operacionais com alta cobrança, mas sem um direcionamento claro; e metas inatingíveis que geram sobrecarga mental”, comenta Thiago Liguori, Chief Medical Officer da Pipo Saúde.


Dentre os três principais pilares propostos da Lei 14.481/202 estão promoção da saúde mental, bem-estar dos trabalhadores e transparência e prestação de contas.


“Cuidar da saúde mental não é só fazer uma palestra. As empresas precisam ter um olhar integral, atuando em três frentes principais: prevenção, diagnóstico e tratamento. Ainda temos muito a fazer pela saúde mental dos colaboradores. Mas, vejo a lei com bons olhos, já que sinaliza uma preocupação do governo e outros atores sobre o tema”, comenta Liguori.


O Brasil é o país com a maior prevalência de depressão na América Latina, de acordo com o relatório “Depressão e outros transtornos mentais”, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados do último mapeamento sobre a doença realizado pela OMS apontam que 5,8% da população brasileira sofre de depressão, o equivalente a 11,7 milhões de brasileiros. Um estudo epidemiológico mais recente do Ministério da Saúde revela que nos próximos anos até 15,5% da população brasileira pode sofrer depressão ao menos uma vez ao longo da vida. 


“Precisamos olhar com cuidado para a saúde mental dos colaboradores, por questões tanto de responsabilidade social, como para o bem dos funcionários individualmente e da própria empresa como um todo. Isso é crucial para promover o bem-estar geral, aumentar a produtividade, criar um ambiente de trabalho saudável, reduzir o absenteísmo, reter talentos, além de gerar economias a longo prazo”, comenta Marcela Ziliotto, Head de People da Pipo Saúde. 


O estudo recente “Saúde do colaborador: um panorama do mercado corporativo brasileiro”, também realizado pela Pipo Saúde, com quase 9 mil colaboradores, mostrou que 48% dos respondentes apresentam algum risco de saúde mental, seja ele leve, médio ou alto.  


Sobre a Pipo Saúde

Fundada em 2019 por Manoela Mitchell, Vinicius Correa e Thiago Torres, a Pipo Saúde é um novo tipo de corretora de benefícios de saúde focada em atendimento humanizado, tecnologia e dados que quer mudar a maneira como as companhias se relacionam com os benefícios corporativos de saúde. A healthtech nasceu com o objetivo de otimizar e facilitar a relação do RH e dos seus funcionários com os benefícios de saúde. Em 2021 recebeu um aporte de R$100 milhões, o maior montante até aquele momento já levantado por uma mulher no Brasil. Em 2023 ultrapassou a marca de 100 mil vidas atendidas e tem em seu portfólio 150 clientes, entre eles MadeiraMadeira, Buser, RecargaPay, Loft e Pernod Ricard Brasil. O faturamento de 2023 foi de R$30 milhões e para 2024, o plano é chegar em R$50 milhões. Em 2022, a empresa foi reconhecida como uma das 10 Top Startups do LinkedIn, ganhou o Prêmio Think Work Flash Innovations, na categoria Employee Experience e foi escolhida como uma das 100 Startups to Watch pela Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Em 2023, novamente ganhou o Prêmio Think Work Flash Innovations, desta vez na categoria Saúde e Qualidade de Vida, pelo seu programa de licença parental, e a sua CEO e cofounder, Manoela Mitchell, foi escolhida como uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina, pela Bloomberg Linea.


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Priscila Noronha

Tel: 11 98166-1356

Email: imprensa@piposaude.com.br

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