Governo define parâmetros para importação de arroz. Para consumidor, preço final do quilo será de R$ 4
Norma visa mitigar as consequências dos eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul, principal produtor do grão no país
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O
Governo Federal definiu os parâmetros para a importação de arroz
beneficiado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Portaria Interministerial publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta terça-feira (14).
A medida visa mitigar as consequências econômicas (e sociais) dos
eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul, e orienta a
distribuição do produto em regiões metropolitanas.
A partir da Medida Provisória nº 1.217/2024,
a Conab foi autorizada a importar até um milhão de toneladas de arroz
por meio de leilões públicos, ao longo de 2024. Agora, com a portaria
assinada pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura
Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Fazenda, a
primeira aquisição, de até 104.034 toneladas do cereal no primeiro
leilão, está marcada para terça-feira (21/5).
Para
esta compra, foram previstos R$ 416,1 milhões — outros R$ 100 milhões
para as despesas relativas à equalização de preços para a venda do
produto.
A
primeira remessa de arroz será destinada à venda para pequenos
varejistas e equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional
das regiões metropolitanas dos estados de São Paulo, Bahia, Minas
Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará e Ceará, conforme a portaria.
“O
governo do presidente Lula garante um preço mais justo aos consumidores
brasileiros: arroz a R$ 4 o quilo. Esse é o preço que o consumidor vai
pagar do arroz que o governo brasileiro está importando, para abastecer o
mercado nacional. Vai fazer com que diminua o custo de vida, já que o
arroz é muito importante na refeição do povo brasileiro”, apontou o
ministro Paulo Teixeira (MDA).
O
ministro Carlos Fávaro (Mapa) já havia reforçado que a iniciativa visa
evitar alta nos preços e que o arroz importado não irá concorrer com os
agricultores brasileiros, pois o produto comprado no comércio externo
deve ser repassado apenas para pequenos mercados.
“O
Governo Federal não pensa, em hipótese alguma, em concorrer com os
produtores de arroz que passam por dificuldades. Nosso objetivo é evitar
especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de
todo o país”, argumentou. “É arroz pronto para consumo, já descascado,
para não afetar a relação de produtores, cerealistas e atacadistas”,
explicou Fávaro.
O
produto deverá ser descarregado nos portos de Santos (SP), Salvador
(BA), Recife (PE) e Itaqui (MA). O cereal deverá ser empacotado em
embalagem de 2 quilos padronizada, com a marca do Governo Federal. “O
arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial e vai constar o
preço que deve ser vendido ao consumidor”, reforçou o presidente da
Conab, Edegar Pretto.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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