A
médica dermatologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Rita Concília,
reforça o diagnóstico precoce em favor do tratamento. “O melanoma, sendo
agressivo, exige diagnóstico precoce. Lesões enegrecidas irregulares
devem ser prontamente apresentadas ao dermatologista para avaliação”,
explica a médica dermatologista.
Comparação regional
Analisando
as taxas populacionais de diagnósticos para câncer de pele não
melanoma, a região Sul tem 45 casos a cada 100 mil habitantes. Em
seguida, o Sudeste com 22, Centro-Oeste com 12, Nordeste com 9 e o Norte
com 8 casos, a cada 100 mil habitantes.
O
câncer de mama apresenta um perfil distinto nas diferentes regiões do
Brasil. No Sul, 22 em cada 100 mil habitantes recebem esse diagnóstico,
seguido pelo Sudeste e Nordeste com 15, Centro-Oeste com 11 e o Norte
com 6 casos por 100 mil habitantes.
Prevenção, tratamento e diagnóstico do câncer de pele
Para
a dermatologista Rita Concília, a prevenção é fundamental e inclui o
uso de proteção solar, chapéus, bonés, guarda-chuvas e roupas de
proteção ultravioleta. Evitar o bronzeamento e a exposição solar
desprotegida entre 10h e 15h é recomendado, assim como não deve-se
esquecer de aplicar em áreas frequentemente negligenciadas, como
orelhas, couro cabeludo, braços, mãos e pés.
“A
triagem para câncer de pele é universal, focando em lesões de
crescimento rápido, sangramento, não cicatrização e presença de várias
cores. Qualquer aspecto irregular merece avaliação imediata do
dermatologista”, relata a médica.
Após
o diagnóstico, o médico especialista deve encaminhar o paciente para o
tratamento, que segundo a SBD, modalidades cirúrgicas, radioterapia,
quimioterapia, imunoterapia e as medicações orais e tópicas são opções
de tratamentos.
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