MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 26 de julho de 2020

O “mito” precisa levar um bom susto, para agir com mais responsabilidade


Com Covid-19, Bolsonaro passeia de moto sem máscara e conversa com ...
Sem usar máscara, Bolsonaro expõe o gari ao contágio da covid-19
Vicente Limongi Netto
Trago minha opinião a respeito da oportuna pergunta que não quer calar ( Correio Braziliense – Coluna Eixo-Capital -24/7): “Quem vai fazer com que o presidente Bolsonaro, contaminado com a covid-19, respeite as pessoas e use máscara?“. Já que as luzes do bom senso passam longe da sensibilidade do marrento chefe da nação, creio que Bolsonaro somente despertaria da bobagem do marketing maluco que decidiu adotar, desafiando a pandemia com embevecido orgulho, se realmente a covid-19 lhe pegasse de jeito, ao contrário do que aconteceu.
Prostrado na cama. Sofrendo com os sintomas da insidiosa doença. Gemendo com dores terríveis. Febre alta. Sem trégua.  Clamando por Deus. Respirando com dificuldade. Dores no peito. Com alucinações. Precisaria de cuidados médicos na UTI. Tratamento longo e penoso.  Deixaria familiares e amigos apreensivos.
AVÓ DE MICHELLE – Precisaria ser algo como a avó de sua mulher, dona Maria Aparecida Firmo Ferreira, está enfrentando num hospital público em Brasília, para onde foi levada do dia 1º pelos vizinhos, após cair das muletas em plena favela.
Depois, recuperado, como fervoroso católico tremendamente evangélico, Bolsonaro seria informado que passou por momentos dramáticos. Que por um triz não partiu. Que o coronavírus pode ser arma letal. Não respeita ninguém. Nem chefe de Estado. Rei ou rainha. 
De volta ao Alvorada, perceberia que não é mais criança. Nem super-homem. Que tem responsabilidades e obrigações como Presidente da República. Que foi eleito para cumpri-las com fervor e eficiência. Dando bons exemplos. Seguindo determinações médicas. Preparando-se para a próxima delicada operação de abdômen, já anunciada por ele mesmo.
FALTOU DIZER – Para enfatizar que estava errado, precisaria (e ainda precisa) ir à televisão exortar, alto e em bom som: “Usem a máscara. Ela salva vidas”.
Bem a propósito, ainda sobre o patético Bolsonaro, subestimando a prevenção, ele chegou ao cúmulo de dizer que usar a máscara “é coisa de veado”. Então, recordo o que escrevi aqui na gloriosa Tribuna da Internet, em artigo no dia 2 de junho:
“Caso o senhor queira morrer, paciência. Agindo assim, breve conseguirá. Mas evite que outras pessoas morram. Suas atitudes são inconsequentes, estapafúrdias, insolentes e inacreditáveis. Digo o mesmo de seus mal educados seguidores”.
VETOS NA GELADEIRA – Por fim, não podemos esquecer o malabarista Davi Alcolumbre, presidente do Senado. Como se estivesse descoberto a vacina contra a covid-19, a Folha de São Paulo do dia 21 julho destacou, eufórica: “Por apoio a sua reeleição no Senado, Alcolumbre põe vetos na geladeira”. A meu ver, quem deveria sofrer na geladeira é a “informação” do jornal paulista. 
Aqui na Tribuna, em artigo dia 21 junho, portanto há mais de um mês, cravei, com o título “Sonho de Alcolumbre”, o seguinte texto: O roliço senador do DEM não esconde que deseja ser reeleito para o posto. Para mudar a constituição, precisará do empurrão da tropa de choque do Bolsonaro. Se é que ele tem uma. Tipo uma mão lava a outra e as duas a cretinice. Mais um capítulo de descarado cinismo e empulhação.

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