MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 25 de julho de 2020

Blogueiros e aliados atingidos pelas decisões de Moraes só podem recorrer ao STF


Blogueiros, youtubers e deputado: veja quem são os bolsonaristas ...
Allan Santos debochou do Supremo e esta recebendo o troco
Pedro do Coutto
Reportagem de Leandro Prazeres, Carolina Brígido, Marlen Couto e João Paulo Saconi, O Globo de hoje, destaca os efeitos e reflexos da decisão liminar do ministro Alexandre de Moraes determinando a suspensão de blogueiros que na sua interpretação praticam crimes de calúnia e difamação e ameaças à integridade até de ministros da Corte Suprema.
Os atingidos, agora identificados pela reportagem, consideram-se vítimas de censura à liberdade de expressão e comunicação. Entre eles empresários e ativistas apoiadores do presidente Bolsonaro, entre os quais o ex-deputado Roberto Jeferson.
CPF OBRIGATÓRIO – Alguns autores das mensagens são também investigados no inquérito das fake news em curso no STF e objeto de proposição que tramita no Senado Federal. No caso de recorrerem ao Supremo, cuja decisão tanto pode ser do Tribunal pleno quanto de uma de suas duas turmas, para isso terão que se identificar anotando o CPF obrigatório.
Explico por que: a matéria de O Globo acentua que o Facebook e o TwitTer alegam não terem cumprido a decisão de Moraes no mês de maio porque vários CPFs não coincidiam com o CPF dos titulares das contas, entre as quais algumas sustentadas por publicidade comercial. Essa informação causa surpresa e dá margem a pergunta por qual motivo o Face e o Twitter não realizaram a conferência dos dados há dois meses.
FORA DO ANONIMATO – A sombra vislumbrada no espaço eletrônico impediria que os próprios atingidos pudessem recorrer à Justiça porque, para isso, teriam que sair do anonimato.  Não se pode confundir liberdade de expressão com anonimato, pois do contrário se alguém for atingido por difamação ficaria impossibilitado de processar o autor uma vez que ele teria passado a ser um enigma. Enigma não tem CPF.
QUESTÃO DA AMAZÔNIA – Os bancos investem contra Ricardo Salles e o desmastamento que vem ocorrendo na Amazônia. Itaú, Bradesco e o Santander publicaram ontem página publicitária defendendo o meio ambiente e condenando frontalmente o desmatamento na Amazônia. Dessa forma, o grande capitalismo brasileiro, a meu ver, assinalou fortemente sua posição contrária ao ministro Ricardo Salles, cujo comportamento choca-se com a mensagem dos três grandes bancos.
Aliás, Ricardo Salles tornou-se alvo de todos aqueles que têm na ecologia uma responsabilidade nacional e até internacional para com o futuro do planeta.
Desmatar a floresta verde, maior do mundo, será um atentado a própria humanidade.

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