O Jimny Sierra faz releitura do modelo original, de 1970. Trata-se de um veículo projetado para uso fora de estrada, mas que acabou ganhando comodidades para sobreviver no ambiente urbano.
Sob o capô, motor 1.5 de 108 cv e 14,1 mkgf de torque. Pode parecer pouco diante de modelos robustos, como Jeep Wrangler, Troller T4, Mitsubishi Pajero Full (duas portas) e até mesmo o Renegade turbodiesel 4x4.
Mas a grande vantagem do Sierra é que ele é um carrinho leve (1.090 quilos) e que conta com caixa reduzida que amplifica o torque. Assim, vencer obstáculos que demandariam motores de maior deslocamento é fácil para esse japonesinho.
No entanto, ser leve não é sinônimo de fragilidade. O Sierra tem sua carroceria montada sobre um robusto chassi que suporta o sistema de suspensão de eixo rígido de três pontos. Assim, oferece ótima desenvoltura em terrenos acidentados, sem torcer a carroceria. Por outro lado, não se pode esperar a maciez de um sedã norte-americano.
Por outro lado, ele conta com opção de transmissão automática, além de itens com controle de estabilidade (ESP) e assistente de partida em rampa (Hill Holder), que elevam seu nível de segurança e também a comodidade quando está fora de seu habitat natural, na cidade.
Por dentro, o Sierra segue o padrão do Jimny nacional, com pequeno compartimento para bagagem, que pode ser ampliado com o rebatimento dos bancos. Ele oferece direção elétrica, ar-condicionado digital, multimídia, computador de bordo, comandos no volante, vidros e retrovisores elétricos.
Visualmente, é um dos carros mais simpáticos da atualidade. Parece um Mercedes Classe G em escala. É daqueles carros que arrancam sorrisos, como o Fusca, Mini (original) e Fiat 500. A diferença é que ele vai muito além do emborrachado piso do estacionamento do shopping.
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