MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Bolsonaro diz que não mudará ministério 'por enquanto'


O presidente Jair Bolsonaro reafirmou ontem que não trocará, por enquanto, seus ministros

Tribuna da Bahia, Salvador
26/11/2019 06:40 | Atualizado há 2 horas e 31 minutos
   
Foto: Carolina Antunes/PR

O presidente Jair Bolsonaro reafirmou ontem que não trocará, por enquanto, seus ministros. "Tem 22 ministros. Por enquanto não está previsto ninguém. Falar 'por enquanto' dá a entender que amanhã pode trocar, né. Zero chance, no momento, de trocar ministro", disse o presidente pela manhã em frente ao Palácio da Alvorada. Bolsonaro também afirmou que a reunião ontem com o CEO da Ericsson, Börje Ekholm, será uma "visita de cortesia". Perguntado sobre o leilão do 5G, o mandatário afirmou que a "palavra final" será do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. O presidente também disse que irá na posse presidencial no Uruguai se confirmada a vitória de Lacalle Pou.
"Não está confirmada ainda a vitória. Acho que dificilmente reverte. Se já estivesse declarado vitorioso, estava acertado um telefonema nosso para lá, bem como a confirmação da nossa ida na posse", disse Bolsonaro.
Ainda segundo o presidente, somente "morto" ele não irá à posse "desse candidato que está na frente". "O outro candidato governista Daniel Martinez, eu converso com ele. E ele não se manifestou como o da Argentina falou", disse, fazendo referência a declarações de Alberto Fernández, presidente eleito argentino que defendeu a saída da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As declarações do presidente foram feitas em frente ao Palácio da Alvorada.
Bolsonaro disse ainda que deseja enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para permitir ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para reintegração de posse no campo. Segundo Bolsonaro, a ideia é que o próprio presidente possa determinar a ação após uma decisão da Justiça para retomar o controle da propriedade rural. "Como sempre os governadores protelam para cumprir a decisão judicial, quase sempre, quase como regra, pode ser o governador, o próprio presidente, pelo nosso projeto, a criar a 'GLO Rural'.
Bolsonaro disse mais de uma vez que a medida não será imposta, pois passará por análise do Congresso. "Se o Parlamento assim achar que deve ser tratada a propriedade privada, eles aprovam. Se acha que não vale nada, daí não aprova", disse. "A bancada ruralista, deve ter uns 200 parlamentares, todos vão aprovar", estimou.
Bolsonaro indicou que foi uma resposta a possíveis protestos o envio de projeto de lei ao Congresso, na semana passada, sobre garantia de excludente de ilicitude para agentes que participam de ações de GLO. "Você tem de ter capacidade de se antecipar a problemas", afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário