Em vários países, vestir-se de roxo ou lilás no dia 26 de março é uma forma simbólica de difundir conhecimento sobre epilepsia e, assim, diminuir o preconceito com a doença.
Em Belo Horizonte, neste domingo (24), o Grupo de Ações Educativas Relacionadas à Epilepsia (Agere), da UFMG, convida os moradores da capital a irem à praça JK, no bairro Sion, na região Centro-Sul, para celebrarem o Dia Mundial de Conscientização sobre Epilepsia (Purple Day).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 1% e 2% da população mundial sofre com a enfermidade. Como explica a professora Juliana Carvalho Tavares, coordenadora do programa de extensão Agere, desenvolvido pela Liga Acadêmica de Epilepsia (LAE)/UFMG, o objetivo do evento é conscientizar a população para tirar a epilepsia das sombras.
"A cada ano que passa o Purple Day cresce cada vez mais no Brasil", afirmou. Segundo a especialista, há pouco debate acerca da doença, o que gera desinformação e cria tabus que afetam a vida da das pessoas com epilepsia através do preconceito e da exclusão.
"Todos estão convidados a se vestir de roxo e a vir conhecer mais sobre a epilepsia, uma condição neurológica crônica caracterizada pela repetição de crises epilépticas e que, dependendo da região afetada no cérebro, pode apresentar crises de maneiras muito diferentes", explicou.
História
Segundo a UFMG, em 2008, o dia 26 de março foi escolhido pela canadense Cassidy Megan - na época com apenas nove anos - como o Dia Mundial da Conscientização sobre Epilepsia, em parceria com a Associação de Epilepsia da Nova Escócia.
A canadense escolheu a cor roxa em alusão à flor lavanda que, nesse caso, é associada à sensação de solidão vivida por muito dos indivíduos que possuem epilepsia. No Brasil, a data vem sendo celebrada no domingo mais próximo da data oficial, como forma de garantir uma maior participação da população.
Serviço:
Dia Mundial de Conscientização sobre Epilepsia (Purple Day)
Data: 24/3
Horário: 9h às 13h
Local: Praça JK – Av. dos Bandeirantes, 240, Sion - BH