MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 26 de março de 2019

Temer, o dinossauro, em liberdade, solto por uma subespécie de Gilmar Mendes


Os dinossauros reagem...
Longe, muito longe da extinção, os representantes da velha política - aquela mesma do atraso, do coronelismo e da velha prática de comprar tudo e todos - mostraram sua força.
Um velho brother, o desembargador Ivan Athié, acabou tirando da jaula Michel Temer, Moreira Franco e outros envolvidos na mesma quadrilha.
Athié não é lá uma florzinha que se cheire. Em 2004, foi afastado por sete anos do cargo, acusado de estelionato e formação de quadrilha.
Outro inquérito contra ele foi arquivado em 2008, pelo STJ, sob a alegação de falta de provas.
Outros tempos, tempos em que o PT dominava tudo e soltava todos os parceiros.
Em 2013, finalmente, o STF livrou a cara do indivíduo e trancou as ações contra ele.
Athié é uma espécie - ou subespécie - de Gilmar Mendes.
Sempre vota pela liberação de bandidos envolvidos em maracutaias, propinas e corrupção, como o caso do ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro ou o do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Ou o do ex-presidente da construtora Delta, Fernando Cavendish.
Ou o da ornamentada Adriana Ancelmo, mulher do corrupto Sergio Cabral.
A todos, Athié favoreceu ou tentou favorecer.
Aos velhos dinossauros da política que atrasam e emporcalham este país há décadas, conceitos como democracia ou ideologia são apenas detalhes de um jogo muito maior: o do poder.
A eles, pouco interessa essas minúcias, o que interessa é o poder e as ferramentas para mantê-lo.
Enfiados na vida política brasileira desde os tempos do regime militar, corrompem e são corrompidos faceiramente desde então.
Obtiveram, logo após o final do regime dos militares, as concessões e o domínio das telecomunicações em todo o país.
Foram as famílias Collor, Calheiros, Sarney e Magalhães fazendo uma porca festa, como se viu.
E como se vê.
Libertar um dos seus, Temer, era uma questão de honra.
Assim como é uma questão de honra para o gordinho folgado da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, encher o saco e medir forças com Bolsonaro, a respeito da famigerada reforma da Previdência.
Maia, estafeta dos dinossauros, não mede esforços para manter a velha política do toma lá dá cá viva.
Política que hoje todo brasileiro rejeita.
Se estão ou não à beira da extinção, não importa. É hora desses patifes serem enterrados.
Ou o país continuará em suas mãos sujas, atolado no atraso para sempre.

Marco Angeli Full

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

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