MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 25 de março de 2019

OS NEFASTOS PRESIDENTES DO SENADO E DA CÂMARA


Não deu para entender as  relativas “comemorações” do Governo Bolsonaro com as recentes  eleições do Senador Davi Alcolumbre,para presidir o Senado Federal,  e  Rodrigo  Maia, para presidir a Câmara Federal. Erro de avaliação?
Poucos dias após as suas posses, sem que tivessem   conseguido esquentar  as cadeiras  onde sentam nas respectivas Casas Legislativas, esses dois presidentes conseguiram mostrar as  suas “garras”, no sentido de “detonar” o novo Governo.  A busca da ingovernabilidade do país  tem sido a prática constante de “Suas Excelências”.
De Maistre, grande filósofo francês, foi o criador da conhecida expressão  “cada povo tem o governo que merece”.
Somando e dividindo ,essa frase contém grande  verdade. E isso se dá qualquer regime , ou forma de governo ,quer seja na  democracia,na aristocracia,na monarquia,na oclocleptocracia (mistura de oclocracia com cleptocracia),na oligarquia, ou na tirania. A própria história se encarregou de confirmar as sábias palavras do filósofo francês.
Então peço licença  a  De Maistre para ampliar um pouco a verdade que ele desvendou. Estou convencido que também cada Senado e  cada Câmara de Deputados “ têm  os presidentes que  merecem”.
Consequentemente  ,cada “Presidente” reproduz  com fidelidade  a “cara” da respectiva Casa Legislativa, do mesmo modo  que cada governo representa a “cara” do seu povo.
É precisamente  nesse sentido que as “fichas sujas”,tanto de  DaviAlcolumbre  ,quanto de  Rodrigo Maia,que   até agora eram “secretas” (para o  povo)  ,mas  que deixaram de ser ,em vista da “evolução” dos acontecimentos,com certeza podem ser transferidas ,sem medo de erro, para a grande maioria dos Senadores e Deputados Federais que os escolheram ,e que  em última análise “têm os presidentes que merecem e  que  os representam”.
Com o Senador Alcolumbre  e  o Deputado  Maia tomando os lugares,respectivamente, do Senador Renan Calheiros,e do Deputado Eduardo Cunha,nas Presidências do Senado e da Câmara Federal, o resultado final  dessa troca equivale ao mesmo que afirmar   que “merda foi trocada por bosta”, não acrescentando  absolutamente nada de positivo a nenhuma das  Casas Legislativas.Ficou tudo igual. Mudaram só as “moscas”.
Por isso, as “caras” dos Presidentes dessas duas Casas  Legislativas são as mesmas “caras” da maioria dos Senadores e Deputados Federais, cuja consequência, nessa democracia pervertida, é a  formatação final  das “caras”, tanto do Senado ,quanto  da Câmara Federal, apesar da dissidência das respectivas minorias. Portanto Alcolumbre e  Maia são os retratos    fiéis do Senado e da Câmara Federal.
O que fazer, então?  Cassar,por crime comum, ou impichar,por crime de responsabilidade, os Presidentes do  Senado e da Câmara? Isso bastaria? Mas esses dois não seriam exatamente  as “caras” do Senado e da Câmara Federal, ou no mínimo das maiorias que os elegeram?
Essa verdadeira “maldição” de mais  prosperar no Brasil  o que existe  de pior ,atinge não só a política,como também  as religiões, a exemplo do “espírita” João de Deus . Como  pode um delinquente  desse tamanho  ter enganado tantos “fiéis” durante dezenas de anos? Mas não seria isso  exatamente io que se passa na política, que tem  os seus próprios  “joão-de-deus”,que tanto conseguem enganar, e que chegam  inclusive a presidir o Senado e a Câmara.”representando” os seus pares?
Sem dúvida esse “imbróglio” deve  ser atacado pelas vias “não convencionais”. Deixar   a solução por conta dos  políticos, ou seja,”deles” próprios, ou do” inconfiável “ Supremo Tribunal Federal ,seria como jogar  expectativas fora,e também  uma ingenuidade sem precedentes. Não pode haver ingenuidade quando se lida com o “diabo”
Só restaria,portanto,, uma saída. Ela reside  no acionamento do  comando do artigo 142 da Constituição,onde o Presidente da República poderia decretar a INTERVENÇÃO para defesa da pátria e dos poderes constitucionais,”cassando” todas as autoridades, dos Três Poderes, consideradas obstáculos às mudanças que se tornaram imprescindíveis para “salvar a pátria” e resguardar  os “Poderes Constitucionais” legítimos.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo

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