23 de Março de 2019 às 10:17 Por: Arquivo/Agência Brasil Por: Folhapress
O
líder da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou na noite desta
sexta-feira (22) que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) precisa "ter mais
tempo para cuidar da previdência e menos tempo cuidando do Twitter,
porque senão a reforma não vai avançar".
Em entrevista ao Jornal Nacional, Maia respondeu às declarações de Bolsonaro sobre o mal-estar entre ele e a família Bolsonaro. O presidente defendeu o diálogo e disse, durante sua viagem ao Chile, que ambos precisam conversar.
"Só conversando. Você nunca teve uma namorada? E quando ela quis ir embora o que você fez para ela voltar, não conversou? Estou à disposição para conversar com o Rodrigo Maia, sem problema nenhum", disse Bolsonaro.
"Eu não preciso almoçar, não preciso do café e não preciso voltar a namorar. Eu preciso que o presidente assuma de forma definitiva o seu papel institucional, que é liderar a votação da reforma da Previdência, chamar partido por partido que quer aprovar a Previdência e mostrar os motivos dessa necessidade", afirmou Maia.
A relação entre os dois está estremecida desde a última quinta-feira, quando o filho do presidente Carlos Bolsonaro alfinetou Maia em post do Twitter. "Por que o presidente da Câmara anda tão nervoso?", escreveu junto a uma imagem com a fala do ministro da Justiça, Sérgio Moro, no qual rebatia as críticas de Maia ao pacote anticrime.
O post aconteceu no mesmo dia da prisão de ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco, sogro de Maia. Na visão de Maia, ele está apanhando sozinho por defender a reforma enquanto o governo não para de atacar a "velha política".
Irritou o Congresso o fato de Bolsonaro ter feito nas últimas semanas declarações em tom crítico à política e que está sofrendo "pressão" por ceder à prática de troca de cargos por apoio político.
Maia trocou mensagens na quinta-feira (21), com o ministro da Economia, Paulo Guedes, reclamando de publicações feitas por outro filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) nas redes sociais.
De acordo com interlocutores de Maia, ele afirmou a Guedes que a partir de agora fará a "nova política". E que ela se resume a não fazer nada e esperar por aplausos das redes sociais. Questionado pela colunista da Folha Mônica Bergamo, Maia negou que tivesse feito afirmações no tom relatado.
Em entrevista ao Jornal Nacional, Maia respondeu às declarações de Bolsonaro sobre o mal-estar entre ele e a família Bolsonaro. O presidente defendeu o diálogo e disse, durante sua viagem ao Chile, que ambos precisam conversar.
"Só conversando. Você nunca teve uma namorada? E quando ela quis ir embora o que você fez para ela voltar, não conversou? Estou à disposição para conversar com o Rodrigo Maia, sem problema nenhum", disse Bolsonaro.
"Eu não preciso almoçar, não preciso do café e não preciso voltar a namorar. Eu preciso que o presidente assuma de forma definitiva o seu papel institucional, que é liderar a votação da reforma da Previdência, chamar partido por partido que quer aprovar a Previdência e mostrar os motivos dessa necessidade", afirmou Maia.
A relação entre os dois está estremecida desde a última quinta-feira, quando o filho do presidente Carlos Bolsonaro alfinetou Maia em post do Twitter. "Por que o presidente da Câmara anda tão nervoso?", escreveu junto a uma imagem com a fala do ministro da Justiça, Sérgio Moro, no qual rebatia as críticas de Maia ao pacote anticrime.
O post aconteceu no mesmo dia da prisão de ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco, sogro de Maia. Na visão de Maia, ele está apanhando sozinho por defender a reforma enquanto o governo não para de atacar a "velha política".
Irritou o Congresso o fato de Bolsonaro ter feito nas últimas semanas declarações em tom crítico à política e que está sofrendo "pressão" por ceder à prática de troca de cargos por apoio político.
Maia trocou mensagens na quinta-feira (21), com o ministro da Economia, Paulo Guedes, reclamando de publicações feitas por outro filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) nas redes sociais.
De acordo com interlocutores de Maia, ele afirmou a Guedes que a partir de agora fará a "nova política". E que ela se resume a não fazer nada e esperar por aplausos das redes sociais. Questionado pela colunista da Folha Mônica Bergamo, Maia negou que tivesse feito afirmações no tom relatado.
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